"O momento exige de todos nós grandes esforços, assunção de responsabilidades e procura de consensos alargados, sobretudo quando o assunto é afirmar a autoridade do Estado, prevenir e reprimir a criminalidade, garantir a segurança do cidadão e dos seus bens, a paz social" e a "ordem pública", referiu o chefe de Estado.
José Mário Vaz falava hoje na cerimónia em que deu posse ao jurista Octávio Alves no cargo de ministro da Administração Interna.
Octávio Alves, jurista formado em Portugal, foi Procurador-Geral da República e secretário de Estado da Ordem Pública do Governo de Carlos Gomes Júnior.
Actualmente, Alves era um dos assessores do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O anterior ministro da Administração Interna, Botche Candé, foi exonerado em novembro de 2014 devido a altercações do governante com alegados elementos dos rebeldes de Casamansa (território no sul do Senegal que faz fronteira com a Guiné-Bissau).
O cargo passou a ser desempenhado pelo secretário de Estado da Ordem Pública, Domenico Sanca.
Sobre a possível presença de rebeldes de Casamansa em território da Guiné-Bissau, junto à fronteira com o Senegal, o novo ministro referiu hoje que não pode agir de forma isolada.
"O MAI só por si não gere de forma isolada as questões [relacionadas com as fronteiras]: há um conjunto de estruturas do Estado que intervêm", referiu.
Octávio Alves refere que é "nesse contexto", em colaboração "com outras autoridades" que poderão ser estudadas soluções.
No discurso, durante a cerimónia, José Mário Vaz alertou ainda o novo ministro para a necessidade de dar "uma atenção especial" para ao dossier da reforma do sector da Defesa e Segurança.
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