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segunda-feira, 16 de março de 2015

Unitel interessado em comprar a Guiné Telecom

Eunice Lopes Esteves, presidente da Comissão de Gestão e Reestruturação das empresas Guiné Telecom e Guinetel (ambas detidas maioritariamente pelo Estado, mas falidas), deu esta indicação aos jornalistas à margem da abertura da primeira conferência sobre "As Telecomunicações na Guiné-Bissau".


Na iniciativa, que deve decorrer até quinta-feira, compareceram alguns potenciais interessados em adquirir as acções das duas empresas falidas, entre as quais empresas do Gana, China, África do Sul, Roménia e sociedades de advogados em representação de outros eventuais interessados, notou Eunice Esteves.

A presidente da Comissão de Gestão e Reestruturarão da Guiné Telecom (operadora de telefones fixos e rede base) e Guinetel (rede móvel), disse desconhecer uma eventual presença de interesses portugueses na conferência, mas, em relação ao universo lusófono, admitiu a abordagem por parte do grupo angolano Unitel.

"Em 2011 houve um interesse específico da UNITEL, tivemos alguma conversa", mas agora aguardam pela clarificação do cenário no sector, até porque "será feito por concurso internacional", aberto a todos os interessados, disse Eunice Esteves.

O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, que presidiu à abertura da conferência, exortou os responsáveis pelo processo de alienação das ações das duas empresas a não cometerem os "mesmos erros do passado", quando o país se abriu ao mercado no sector das telecomunicações.

"Esperamos ter a sorte e a capacidade de escolher parceiros sérios e capazes de nos acompanhar (...), mas, para chegarmos a este ponto, temos que dar provas de competência, de seriedade e de empenho", afirmou Domingos Simões Pereira.

Tendo como objectivo a definição de regras claras que possam atrair "investidores sérios", o primeiro-ministro propôs à equipa que coordena o processo que crie e faça o Governo adoptar uma Carta de Política para o sector das telecomunicações.

"É a Carta de Política que nos permite dizer até aonde queremos ir, para depois discutirmos como é que vamos lá chegar. Se formos imprevisíveis, os parceiros terão dificuldades em nos acompanhar e a dúvida leva à retracção e é exactamente essa dúvida que nós temos que ser capazes de evitar", sublinhou Simões Pereira.

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