Mais de 600 migrantes foram resgatados esta segunda-feira no Mar Mediterrâneo, ao largo da costa italiana. Seguiam em duas embarcações e foram salvos por um navio norueguês.
As informações avançadas pelas autoridades indicam que todos os ilegais, incluindo várias mulheres grávidas, estão bem.
O resgate no âmbito da missão da União Europeia (UE) aconteceu no dia em que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos “28” acordaram lançar a operação naval contra o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo.
Com promessas renovadas de uma união de esforços para salvar as vidas de milhares de migrantes que tentam chegar à Europa, a UE arranca, tal como previsto, com o primeiro passo da “EU NAV for MED”, para já, concentrada na recolha e partilha de informação.
Com o objectivo de identificar as principais redes que operam no Mediterrâneo, vão ser enviados navios, submarinos, “drones” e outros meios aéreos capazes de identificar as embarcações usadas pelos traficantes.
A Alta Representante para os Assuntos Externos da UE, Federica Mogheirini, sublinhou na reunião dos chefes da diplomacia dos “28”, que decorreu no Luxemburgo, que “a União Europeia nunca levou tão a sério a questão das migrações” e que esta é apenas uma parte da estratégia de combate ao tráfico de seres humanos, sobretudo vindos da Líbia, e que inclui a cooperação com os países de origem e com as Nações Unidas.
A segunda e terceira fases têm de ser ainda aprovadas por um mandato do Conselho de Segurança da ONU e por consentimento das autoridades líbias, na medida em que incluem a actuação dos meios europeus em águas territoriais do país.
A base desta operação é Roma. Itália é, de resto, o principal destino dos imigrantes. O custo da operação é estimado em mais de 11 milhões de euros na fase inicial, com duração prevista de dois meses, e tem um mandato com duração prevista mínima de um ano.
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