O Governo da Guiné-Bissau assinou um acordo de financiamento com o Banco Mundial, no valor de 78 milhões de dólares (cerca de 70 milhões de euros), no quadro do Projecto da Organização para o aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG), disse fonte do Ministério da Economia e Finanças guineense.
O documento, rubricado a 25 de Junho, em Nova Iorque, pelo Embaixador João Soares da Gama, Representante Permanente da Guiné-Bissau junto das Nações Unidas, na presença do ministro das Finanças, Geraldo Martins, em representação do Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
O valor é destinado à construção de uma rede de distribuição de energia eléctrica de cerca de 30 megawatt de energia, a partir da Barragem de Kaletá, na vizinha República da Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau.
No âmbito ainda desta deslocação ao estrangeiro, o ministro da Economia e Finanças participou, a 23 de Junho, na 2.ª sessão anual da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas, onde interveio na qualidade de um dos elementos do painel principal sobre «as fontes de financiamento internas para a Consolidação da Paz».
Antes de terminar a sua missão, o governante participou na 5.ª Reunião de Alto Nível dos Financiadores do Fundo para a Consolidação da Paz, na qualidade de orador principal. Durante a reunião, o ministro da Economia e Finanças guineense fez uma intervenção, ilustrando os progressos económicos que o país tem registado durante o primeiro ano de mandato do Governo, do qual faz parte, assim como as perspectivas para os próximos tempos.
Geraldo Martins foi ainda recebido em audiência pelo vice-secretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Políticos, o norte-americano Jeffrey Feltman, com quem abordou a situação política e económica da Guiné-Bissau.
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