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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Situação de impasse "não se deve prolongar"


"Neste momento (a situação) está a conhecer um compasso de espera que começa a ser preocupante na medida em que o primeiro-ministro nomeado não conseguiu ainda formar um elenco governamental e acho que esta situação não se deve prolongar", disse Trovoada aos jornalistas, no final de um encontro com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, em Lisboa.


"Acho e foi o sentimento que colhi da comunidade internacional que é altura talvez de reatar o diálogo a ver se com base num consenso se pode chegar a uma plataforma de entendimento para viabilizar um Governo, as instituições e o país", adiantou.

A Guiné-Bissau atravessa uma crise política após o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o Governo a 12 de agosto e ter designado como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

Miguel Trovoada passou por Lisboa depois de apresentar o primeiro relatório como representante da ONU para a Guiné-Bissau ao Conselho de Segurança.

"Estou a vir do Conselho de Segurança. Há aspetos que entendi serem úteis partilhar com a senhora presidente (do parlamento português) e foi o que fiz", disse.

Segue para Bissau na sexta-feira para "retomar o diálogo com os principais dirigentes do país" com o objectivo de se encontrar "uma saída", adiantou.

O antigo presidente de São Tomé e Príncipe esteve reunido antes com o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o chefe da diplomacia, Rui Machete.
 
 
 
 
 

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