Patrícia Resende tem 18 anos, entrou em arquitectura na Universidade do Porto com 20 valores a tudo, mas diz que isso não faz dela mais do que uma "rapariga normal" que adora divertir-se e joga andebol de alto rendimento.
Em entrevista à agência Lusa, Patrícia Resende, a aluna que entrou este ano lectivo na Universidade do Porto com a melhor média, recorda que concluiu o ensino secundário com nota máxima e que a chave para o seu sucesso sempre foi "estar atenta nas aulas e perceber a matéria que os professores estão a dar".
Questionada sobre o que faz além de estudar, a nova estudante da Universidade do Porto garante, entre risos, que é "uma rapariga normal", que gosta de se divertir e que é uma "atleta de alto rendimento". "Jogo andebol no Colégio de Gaia (Porto), o que me ocupa bastante tempo."
Quando pensa no seu futuro profissional, assume que gostaria de ficar por Portugal e acredita que "os melhores têm sempre lugar". Se não for possível, mostra-se preparada para "explorar outras opções no estrangeiro".
Questionada sobre o motivo que a fez optar pelo curso de arquitectura em detrimento de outros com maior taxa de empregabilidade - como o curso de medicina, por exemplo -, explica que ser arquitecta é uma "ideia que tinha desde pequenina".
"Tenho uma amiga que é arquitecta e os meus pais dizem-me que, quando eu era criança, gostava de ir ver o que ela fazia. Então comecei a gostar [desta área] desde essa altura", revela a nova caloira da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, que diz preferir a área de "reabilitação urbana" para trabalhar.
"Gostava de tentar estudar nessa área para conseguir perceber melhor o que se passa e o que se pode fazer."
Patrícia Resende foi uma das 4000 participantes na cerimónia de recepção estudantil que decorreu esta quinta-feira na Praça Gomes Teixeira, em frente ao edifício da reitoria da Universidade do Porto.
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