O empresário português Manuel Macedo, antigo conselheiro do presidente 
da Guiné-Bissau, já não vai responder em tribunal pela acusação de 
fraude fiscal e associação criminosa no caso de importação ilegal de 
automóveis. Em causa está o facto de o processo ter prescrito, noticia o
 semanário Expresso na sua edição online.
Manuel Macedo estava acusado, desde 2002, altura em que foi interrogado,
 de associação criminosa para fraude com outros dois suspeitos.
O antigo conselheiro do presidente da Guiné-Bissau chegou mesmo a 
passar seis meses em prisão preventiva, no ano seguinte, devido a este 
processo.
Ora, passados mais de 10 anos, o empresário português, que ficou 
conhecido por defender os interesses da Indonésia na altura da ocupação 
de Timor-Leste, já não vai responder em tribunal por aquelas acusações 
porque o processo foi prescrito em dezembro de 2012.
A notícia é avançada pelo semanário Expresso online, que dá conta de 
que o Ministério Público não chegou a concluir o inquérito e deduzir a 
acusação para os 43 arguidos, entre 701 suspeitos de pertencerem à rede 
de tráfico.
Manuel Macedo seria o cabecilha daquela rede, cujo esquema 
fraudulento passava por utilizar empresas inexistentes para importar 
automóveis novos e oriundos de países da União Europeia, que eram depois
 vendidos no País a baixo preço. No total, o Estado foi lesado em 5,7 
milhões de euros.
Também o filho do empresário, Ricardo Macedo, estava acusado de 
pertencer ao grupo. Contudo, através do pagamento de uma caução de 300 
mil euros conseguiu ficar em liberdade.
De salientar que o processe segue no Tribunal de Barcelos para os restantes arguidos.
(nota do editor: Este sr. um homem de direita fascista, e apoiante público da Indonésia, aquando a invasão de Timor-Leste em que eram assassinados indiscriminadamente milhares de pessoas e atiradas ao mar de avião.)
Foto: à direita na casa de Nino Vieira, em Miramar - Portugal. A outra personalidade é o "reputadissimo" Valentim Loureiro, o chamado cônsul honorário da GB...

 
 
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