A cooperação internacional com a Guiné-Bissau será restabelecida "numa multiplicidade de áreas" depois de eleito um governo legítimo no país, destacou hoje o presidente da Comissão das Nações Unidas para Consolidação da Paz, António Patriota.
"A cooperação internacional, uma vez restabelecida - com as condições
 necessárias de constituição de um governo legítimo -, será desenvolvida
 numa multiplicidade de áreas", referiu.
O fortalecimento da 
capacidade institucional do país, da gestão pública, desenvolvimento da 
agricultura e de infraestruturas são algumas das prioridades enumeradas 
por António Patriota, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil.
O
 diplomata falava hoje numa conferência de imprensa destinada a fazer o 
balanço das reuniões realizadas esta semana em Bissau, numa passagem 
pelo país destinada a planear "o compromisso com a Guiné-Bissau na fase 
pós-eleitoral".
"É preciso estabelecer objetivos realizáveis", acrescentou.
As
 atenções estarão centradas numa mesa de doadores que o representante 
das Nações Unidas no país, José Ramos-Horta, pretende organizar depois 
das eleições, marcadas para 16 de março, referiu Patriota.
Antonio
 Patriota referiu que parte de Bissau convicto de que o ato eleitoral 
vai decorrer na data marcada, apesar de o prolongamento do recenseamento
 (ainda em curso) obrigar ao encurtamento de prazos legais previstos na 
lei eleitoral.
 (in: msn)

 
 
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