Lamentando
 que "a questão preocupante" da Guiné-Bissau perdure, Cavaco Silva 
reconheceu que o relacionamento de Portugal com aquele país africano 
continua condicionado pelas consequências do golpe de Estado de Abril de
 2012
O
 Presidente da República apelou hoje à normalização da situação política
 na Guiné-Bissau, considerando fundamental o restabelecimento da ordem 
constitucional e a realização de eleições "livres e justas". 
"É fundamental que a situação política seja normalizada, com o 
retorno à paz, o restabelecimento da ordem constitucional, com a 
realização de eleições livres e justas e a subordinação do poder militar
 ao poder civil democrático", defendeu o chefe de Estado, Aníbal Cavaco 
Silva, numa intervenção na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo do 
corpo diplomático acreditado em Portugal, que decorreu no Palácio de 
Queluz. 
Lamentando que "a questão preocupante" da Guiné-Bissau perdure, 
Cavaco Silva reconheceu que o relacionamento de Portugal com aquele país
 africano continua condicionado pelas consequências do golpe de Estado 
de abril de 2012. 
Contudo, acrescentou, "mantivemos, em permanência, a ajuda 
humanitária ao povo guineense e a estreita colaboração com as Nações 
Unidas, a União Europeia e a CPLP (Comunidades dos Países de Língua 
Portuguesa), bem como com a União Africana e a CEDEAO (Comunidade 
Económica dos Estados da África Ocidental)". 
Na sua intervenção, o Presidente da República fez ainda referência ao
 "interminável" conflito na Síria, considerando "urgente" que a 
comunidade internacional prossiga os seus esforços para que seja 
alcançada uma paz duradoura, baseada numa solução pacífica. 
"O número de vítimas, pessoas deslocadas e refugiados faz daquele 
conflito um dos mais graves desastres humanitários do nosso tempo", 
frisou. 

 
 
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