As razões por que escrevemos este livro. A documentação histórica sobre a Guiné portuguesa já estava profundamente desactualizada quando se deu a independência.
E a caminho
das quatro décadas da independência de facto, a República da
Guiné-Bissau continua a não dispor de uma narrativa em sequência desde a
luta da libertação até acontecimentos recentes.
Atendendo a esta inaceitável lacuna, os autores procuraram nalgumas
centenas de páginas compendiar o que, na sua lógica, pode ser entendido
como mais relevante sobre a presença dos portugueses na Guiné, como se
desenrolou a guerra de libertação e o que tem sido a vida do novo
Estado, logo sacudido por intentonas, cisões, a rutura entre a Guiné e
Cabo Verde, uma guerra civil e crise endémicas intermináveis.
O arco histórico vai, pois, desde a chegada dos navegadores a esse
território indefinido da Senegâmbia, em meados do século XV, até ao
golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
Trata-se de um roteiro destinado a equipar estudiosos ou mesmo leitores meramente curiosos por essa fascinante e assombrosa Guiné, propiciar-lhes uma vasta gama de leituras e referências bibliográficas, mostrar os protagonistas envolvidos e determinantes (como é o caso de Amílcar Cabral).
Trata-se de um roteiro destinado a equipar estudiosos ou mesmo leitores meramente curiosos por essa fascinante e assombrosa Guiné, propiciar-lhes uma vasta gama de leituras e referências bibliográficas, mostrar os protagonistas envolvidos e determinantes (como é o caso de Amílcar Cabral).
Não é uma enciclopédia nem uma antologia de textos avulsos, é uma
rosa-dos-ventos que pode vir a sugerir aos investigadores ideias para
estudos mais abalizados. É um roteiro sem intuitos doutrinários, fica ao
dispor principalmente dos leitores de Portugal e da Guiné-Bissau, já
que os autores estão plenamente esperançados que este livro irá incitar
estudos mais desenvolvidos que deem continuidade à modéstia do presente
empreendimento.
Esta obra mais não pretende do que atrair mais e melhor estudo sobre a História da Guiné portuguesa e da Guiné-Bissau.
(Francisco Henriques da Silva
Mário Beja Santos)
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