Ibraima Djaló acusou o juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de estar «vestido de capote politico», numa conferência de imprensa em Bissau sobre o chumbo da sua candidatura, esta segunda-feira, 17 de Março.
A máxima instância da Justiça não aprovou a candidatura de Ibraima Djaló nem a do seu partido, o Congresso Nacional Africano, e o pretendente a candidato às eleições Presidenciais, conhecido como «Obama» na Guiné-Bissau, mostrou-se contra a decisão e convidou o juiz, indirectamente, a «despir o capote».
Segundo Ibraima Djaló, o STJ alegou que o CNA não realizou o congresso, facto que estará na origem do chumbo da sua candidatura às eleições Presidenciais e do seu partido às Legislativas, ambas previstas para 13 de Abril.
Djaló negou as alegações da instância judicial e facultou aos jornalistas documentos desde actas do congresso a estatutos do partido.
Mesmo assim o político tranquilizou os militantes do seu partido e disse estar confiante na sua participação e do seu partido no embate eleitoral.
Este sábado, 15 de Março, o Supremo Tribunal de Justiça publicou a lista dos partidos e candidatos que irão participar nas eleições
Gerais de 13 de Abril.
Dos 21 pretendentes a candidatos treze viram validadas as suas candidaturas. Das 22 formações politicas que apresentaram os documentos para concorrer às Legislativas, apenas 15 irão participar. No entanto, a decisão é passível de recurso até às 14 horas desta segunda-feira, 17 de Março.
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