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Joseph Pulitzer

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cerveja e Refrigerantes portugueses

O director de comunicação da Central de Cervejas e Bebidas (dona da Sagres), Nuno Pinto Magalhães, diz que, em 2014, as exportações tiveram "um comportamento ‘flat'" e lembra que o mercado externo representa cerca de 20% das vendas. Neste desempenho, o gestor contabiliza uma "quebra de um dígito das exportações para Angola, país que representa metade das exportações". 

 
 
Face a este cenário, Nuno Pinto Magalhães realça que a aposta é "compensar esta quebra com outros mercados de África, como a Guiné Bissau entre outros países, Médio Oriente e o reforço da presença na Inglaterra".

Na Unicer a estratégia assenta também em crescer fora de Portugal, sendo que o mercado externo representa 30% da facturação global. Fonte oficial da dona da Super Bock revela que "as exportações da Unicer, em 2014, cresceram a duplo dígito, retomando a trajectória de crescimento fora de Portugal que tinha sido interrompida em 2013". De acordo com a fonte do grupo liderado por João Abecassis, a "ambição passa pela capacidade de crescimento fora do País, investindo nos mercados onde já tem uma operação relevante e procurando novas geografias".

Na Font Salem, fábrica antes detida por Sousa Cintra, "metade das vendas de cervejas e refrigerantes foram para os mercados de exportação", afirma o director-geral da empresa, Antoni Folguera. O gestor sublinha que Espanha - país de origem da empresa - continua a receber "uma boa parte das exportações" para onde produz marcas de terceiros. No entanto, a produção que sai de Santarém já tem também como destino "África, Sudeste Asiático e América do Sul". Com um volume de vendas total no ano passado de 40 milhões de euros, Antoni Folguera antecipa que o valor "poderá crescer significativamente graças aos novos projectos". A mesma fonte revela que já está a produzir refrigerantes em lata na fábrica de Santarém e que tem "projectos para novos formatos". Estas áreas "complementam a actividade cervejeira, nas quais atingimos os mesmos clientes sobretudo em Portugal e Espanha".

Este ano, o desempenho das empresas será ainda marcado pelo agravamento de 3,5% fiscal em sede de Imposto Especial sobre o Consumo, que se junta à taxa de IVA a 23%. As empresas representadas pela APCV consideram que esta medida, que consta do Orçamento do Estado para 2015, é mais uma discriminação face ao sector do vinho e decidiram avançar com uma queixa contra o Estado português na Comissão Europeia.
 
 
 
 

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