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sábado, 15 de março de 2014

Supremo “chumba” oito candidaturas presidenciais e sete partidos na G-Bissau

O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau "chumbou" oito candidaturas presidenciais e as listas de sete partidos que pretendiam concorrer às eleições legislativas no país, de acordo com avisos afixados hoje à porta da instituição. 


O tribunal anunciou que vai estar aberto no domingo e aceita reclamações ou substituição de candidaturas até às 14:00 de segunda-feira, data limite para a apreciação dos processos.
Findo este prazo e após a apreciação de eventuais reclamações, o Supremo deverá afixar as listas definitivas concorrentes às eleições gerais marcadas para 13 de abril.

No que respeita às candidaturas presidenciais, o Supremo concluiu que não foram devidamente instruídas as candidaturas de oito candidatos.

Entre eles estão quatro independentes: Tcherno Djaló, Alaje Djimo, Fernando D'Almada e Lassana Na Brama.
Foram também recusados os processos de Antonieta Rosa Gomes (FCG-SD - Fórum Cívico Guineense Social-Democracia), Empossa Ié (Centro Democrático), Faustino Imbali (MP - Manifesto do Povo) e Ibraima Djaló (CNA - Congresso Nacional Africano).
Nas candidaturas às eleições legislativas, foram recusados os processos de sete pequenos partidos: CNA - Congresso Nacional Africano, FCG-SD - Fórum Cívico Guineense Social-Democracia, PDD - Partido Democrático para o Desenvolvimento, MDG - Movimento Democrático Guineense, MP - Movimento Patriótico, LIPE - Liga Guineense de Proteção Ecológica e PADEC - Partido Democracia Desenvolvimento e Cidadania.

O STJ validou 13 candidaturas às presidenciais:

- Abel Incada (PRS) - empresário da construção civil
- Afonso Té (PRID) - militar na reserva e atual conselheiro do primeiro-ministro de transição na área da segurança
- Arregado Mantenque Té (PT) - emigrante guineense em Portugal e França
- Cirilo de Oliveira (PS) - antigo emigrante em Franca e veterano do Partido Socialista da Guiné-Bissau
- Domingos Quadé (independente) - abandonou a presidência da ordem dos advogados para ser candidato
- Hélder Vaz Lopes (RGB) - antigo ministro e diretor-geral da CPLP
- Ibraima Sori Djaló (PRN) - atual presidente do Parlamento, candidata-se depois de o seu partido (PRS) ter escolhido outro candidato
- Jorge Malú (independente) - antigo presidente do Parlamento, candidatura que deriva do PRS
- José Mário Vaz (PAIGC) - ex-ministro das Finanças do Governo deposto pelo golpe militar de abril de 2012
- Luís Nancassá (independente) - presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF)
- Mamadu Iaiá Djaló (PND) - antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-diretor-geral do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
- Nuno Gomes Nabiam (independente) - presidente do Conselho de Administração da Agencia da Aviação Civil e ligado ao antigo presidente guineense Kumba Ialá
- Paulo Gomes (independente) - ex-administrador do Banco Mundial para 24 países da África subsariana

Os partidos que o STJ admitiu às eleições legislativas são:

- PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
- PRS - Partido da Renovação Social
- PND - Partido da Nova Democracia
- PUSD - Partido Unido Social Democracia
- PT - Partido dos Trabalhadores
- UM - União para mudança
- PRID - Partido Republicano da Independência para o Desenvolvimento
- PCD - Partido da Convergência Democrática
- MP - Manifesto do Povo
- UPG - União Patriótica Guineense
- PRN - Partido da Reconciliação Nacional
- PS-GB - Partido socialista da Guiné-Bissau
- PSD - Partido Social Democrata
- FDS - Frente Democrática Social
- RGB - Resistência Guiné-Bissau

(foto:lusa)


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