Os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão a estudar a realização de operações de combate à pirataria no Golfo da Guiné, afirmou o ministro da Defesa angolano.
Em declarações à comunicação social, em Luanda, João Lourenço, que participou na reunião de ministros da Defesa da CPLP realizada esta semana em Portugal, admitiu que a formação de forças para o patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné é uma hipótese em cima da mesa.
"Para o caso da pirataria marítima já há algumas ações conjuntas concretas, nomeadamente a formação de forças para fazerem patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné, mas é assim mesmo que se começa", disse o ministro da Defesa Nacional angolano, no regresso de Lisboa, citado pela imprensa pública.
Em fevereiro deste ano, o ministro português da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, apontou "sinais preocupantes" de pirataria no Golfo da Guiné, os quais podiam justificar a preparação de uma possível missão da União Europeia na região, em 2015.
"Para Portugal é mais importante concentrar esforços de preparação, exercícios, de análise, no Golfo da Guiné porque é uma região que do ponto de vista estratégico é mais prioritária", disse na ocasião, à Lusa, o governante português.
A 15.ª reunião dos Ministros da Defesa da CPLP decorreu em Lisboa nos dias 26 e 27 de maio.
A CPLP é formada por Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países distribuídos entre Europa, América, África e Ásia.
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