Com o objectivo de ajudar os Estados-membros e parceiros das Nações Unidas a monitorar, denunciar e prevenir atentados contra escolas e hospitais, a Organização lançou, na passada quarta-feira (21), “Protegendo Escolas + Hospitais“.
A publicação é um guia para a implementação da resolução 1998 do Conselho de Segurança da ONU, que fala sobre o impacto de ataques a escolas e hospitais sobre a segurança, a educação e a saúde das crianças durante o conflito armado, e pede acções que garantam que escolas e hospitais sejam preservados durante as guerras.
“Percebemos que ataques a escolas e hospitais se tornaram comuns nos conflitos actuais”, disse a representante especial da ONU sobre Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, durante o lançamento do guia, que contou com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nós testemunhamos estes ataques, sabemos o que são, e agora devemos acabar com esta prática.”
No início deste ano, o Conselho de Segurança reiterou seu compromisso com a protecção de crianças em conflito e, através da resolução 2143, voltou a condenar todas as violações ao direito internacional que envolvem o recrutamento e uso de crianças em conflitos armados.
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