José Mário Vaz realizou hoje uma visita de cortesia ao Senegal, no que foi a sua primeira viagem ao estrangeiro, desde que foi eleito Presidente da Guiné-Bissau, enquanto em Cabo Verde, o primeiro-ministro José Maria Neves e Oldemiro Balói, o chefe da diplomacia de Moçambique, reiteraram a necessidade dos PALOP apoiarem fortemente a Guiné-Bissau.
O Presidente eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz deslocou-se hoje (27/05) a Dakar, numa "visita de cortesia ao meu irmão, Presidente Macky Sall, para agradecer todo o apoio do Senegal durante o período de transição", declarou JOMAV no salão nobre do aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau.
José Mário Vaz viajou acompanhado por três dirigentes do PAIGC: Baciro Djá, Marciano Barbeiro e Octávio Lopes.
Durante a campanha eleitoral guineense, alguma imprensa senegalesa referiu alegadas ligações de José Mário Vaz, com o movimento independentista da Casamança, o o MFDC, que há mais de 20 anos luta pela independência da província senegalesa da Casamança, situada a Sul do Senegal e que faz fronteira com a norte da Guiné-Bissau. A presidência senegalesa desmentiu tais informações e considerou José Mário Vaz "um amigo e irmão" do Presidente Macky Sall.
Em Cabo Verde, também foi questão da Guiné-Bissau, no encontro ocorrido hoje (27/05) entre o primeiro-ministrto José Maria Neves e o chefe da diplomacia de Moçambique, Oldemiro Balói, que amanhã termina a sua visita oficial de três dias ao arquipélago, que considerou "um mercado de referência democrática para os países africanos"..
José Maria Neves, não referiu sequer as acusações do candidato guineense derrotado Nuno Nabian, que considerou "levianas" as alegadas declarações do "mal informado" primeiro-ministro cabo-verdiano, proferidas durante uma Aula Magna sobre Democracia e Governação em África, segundo as quais Nabian teria exigido o cargo de vice-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, bem como a tutela da reforma das forças de defesa e segurança e dos recursos naturais§§.
José Maria Neves, defendeu sim e entre outros "a necessidade de todos os países africanos de expressão portuguesa, puderem apoiar fortemente a Guiné-Bissau, nos primeiros meses pós eleições, para que haja estabilidade, paz e a restauração do estado de direito democrático".
(in: rfi)
Sem comentários:
Enviar um comentário