Os casos registados até aqui aconteceram na região de Tombali, na aldeia de Calak, junto à fronteira com a Guiné-Conacri.
«Apesar de tudo, a situação está sob controlo», salientou Nicolau Almeida, destacando que as infeções e os óbitos foram referenciados desde o início de julho.
O responsável acrescentou que a cólera não chegou a Bissau, nem a outras zonas do país e disse estar em curso um plano de vigilância permanente.
Na zona afectada, a região sanitária de Calak, existe uma equipa de «resposta rápida» munida de medicamentos e material de assistência, indicou Nicolau Almeida.
Questionado sobre o facto de a cólera ser recorrente naquela aldeia, o responsável do ministério da Saúde Pública guineense defendeu que tal poderá estar ligado à proximidade com a Guiné-Conacri, onde a doença «é quase endémica».
«Não se fez um estudo para se ter uma ideia concreta sobre os motivos, mas a cólera é quase que endémica na vizinha república da Guiné-Conacri, que é próxima da região de Tombali, pode ser por isso», observou Nicolau Almeida.
O facto de a zona ter dificuldades para o acesso à água potável de qualidade também poderá explicar a frequência de doenças diarreicas, sublinhou.
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