Bissau, Guiné-Bissau, 30 de julho, 2014/African - Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), liderada por Mauricio Villafuerte visitou Bissau durante 23-29 julho de 2014 para discutir a evolução económica recente.
A missão reuniu-se com as autoridades do governo recém-eleito, incluindo o Presidente José Mário Vaz, o primeiro-ministro Simões Pereira, e o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins. A missão também se reuniu com o Director Nacional do Banque centrale des Etats de l'Afrique de l'Ouest (BCEAO) João Fadia e parceiros de desenvolvimento. Na conclusão da visita, o Sr. Villafuerte emitiu a seguinte declaração:
"A missão realizou uma avaliação da evolução económica e discutido um quadro político realista para o restante do ano, em particular, as receitas e as dotações para despesas para o orçamento de 2014, que está sendo preparado pelas autoridades. A actividade económica deve acelerar este ano no contexto dos preços de exportação do caju superiores e uma retomada do apoio dos doadores tradicionais. Depois de um crescimento de 0,3 por cento em 2013, a missão estima uma taxa de crescimento do PIB de 2,7 por cento para 2014. Inflação manteve-se moderada e está projectada para aumentar um pouco na segunda metade do ano, como atrasos fiscais são apuradas e produtores de caju obter melhores preços para suas colheitas.
"A missão observou que o novo governo tem sido capaz de reduzir salários em atraso de quatro para duas meses e será totalmente regularizada graças a uma doação do Banco Mundial e da recente colocação de FCFA 15 bilhões (3 por cento do PIB) em T -bills. O governo considerou o sucesso deste último como um sinal de confiança importante sobre as perspectivas económicas do país por parte dos bancos regionais privados. A missão estimou que, para ter um próximo governo totalmente operacional, as suas necessidades de financiamento irá superar 9 por cento do PIB em 2014. Cobrindo os vai depender da retomada rápida do apoio dos doadores tradicionais, para que as perspectivas são favoráveis. A aprovação de um orçamento totalmente financiável 2014 será fundamental para incutir disciplina fiscal, juntamente com a implementação de medidas para melhorar a gestão de tesouraria e ao acompanhamento da execução do orçamento.
"A missão salientou a importância de melhorar o ambiente de negócios e aumentar as oportunidades para o crescimento inclusivo. A este respeito, a missão observou que os impostos de exportação elevados sobre as exportações de caju aumentaram a pobreza rural e contrabando através de países vizinhos e reiterou um apelo para eliminar as contribuições para o programa de industrialização do caju (FUNPI).
"A missão aguarda a um diálogo activo e continuou com as autoridades com o objectivo de enfrentar os desafios económicos e de desenvolvimento do país."
(fonte: Fundo Monetário Internacional (FMI)
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