Um navio que se preparava para deixar o cais depois de carregar castanha de caju (principal produto de exportação da Guiné-Bissau) teve uma avaria num dos motores e está desde domingo a impedir qualquer movimento no porto, observou Nandunguê.
Dois barcos carregados com produtos alimentares e outros bens de consumo aguardam desde essa altura pela ordem de acostagem no novo cais, mas tal não é possível devido ao facto de o navio avariado estar a ocupar todo o espaço, acrescentou.
O diretor da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) referiu à Lusa que a solução passa por rebocar a embarcação.
Um navio de pesca chinês foi chamado ao local e a operação devia ter sido realizada hoje, mas quando chegou ao cais a maré estava vazante o que obrigou ao adiamentos dos trabalhos para sábado.
Félix Nandunguê mostra-se preocupado com a situação que, disse, está a provocar "enormes transtornos" aos armadores e à própria empresa.
Aquele responsável frisou o facto de o "problema com o navio avariado" acontecer numa altura "de pico" das exportações da castanha de caju.
O diretor receia que dentro de poucas semanas as chuvas se intensifiquem o que poderia dificultar ainda mais as operações de carregamento da castanha.
O porto comercial de Bissau possui dois cais, mas de acordo com o diretor da APGB o cais novo é o único onde navios de grande porte conseguem atracar.
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