Embora ainda não se tenha registado qualquer caso de sintomas do ébola na Guiné-Bissau, as autoridades, em colaboração com a ONG Médicos Sem Fronteiras, promoveram uma acção de formação para técnicos de saúde.
O curso, que abrangeu profissionais de todo o país, foi destinado, essencialmente, a técnicos recém-formados e de centros de saúde das zonas Leste e Sul da Guiné-Bissau, junto à fronteira com a Guiné-Conacri, visando prevenir que o surto de ébola que assola o país vizinho, já desde o passado mês de Abril, atinga a nação lusófona.
Os técnicos de saúde, por estarem mais expostos ao vírus, foram alertados acerca dos cuidados a ter para não serem contaminados e dos métodos a utilizar para diagnosticar a doença rapidamente.
Segundo Maria Grovas, coordenadora da equipa de formadores e médica da ONG Médicos Sem fronteiras, referiu que uma das estratégias de formação é a partilha de conhecimento acerca dos sintomas e métodos de diagnóstico, bem como do uso de equipamentos de protecção.
“Demos formação aos técnicos sobre medidas para se protegerem e alertámos-los acerca dos passos a seguir quando chegar um doente com ébola ao centro de saúde”, destacou Maria Grovas.
Por outro lado, a coordenadora lembrou que as boas práticas de higiene são uma das condições fundamentais para a prevenção do ébola, pelo que lançou um apelo aos profissionais de todo o país para que sigam essas práticas básicas, nomeadamente usar luvas e desinfectar as mãos, dentro das unidades sanitárias, centros de saúde, hospitais etc.
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