"Existem muitas comunidades em Portugal que têm origem nos PALOP, disse à Lusa Adolfo Lopes, explicando o potencial da revista no mercado português, que pretende suprir uma lacuna que existe no país.
"Os nossos jovens, que são filhos destas gerações de imigrantes, estão cada vez menos ligados a África. Queremos que as novas gerações olhem mais para as suas origens", indicou.
"O futebol acaba por estabelecer uma forte ligação entre as pessoas que estão em Portugal e os seus países de origem, seja Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe ou Guiné-Bissau", referiu ainda Adolfo Lopes.
O responsável adiantou que a revista pretende atrair "as pessoas em Portugal para que acompanhem o futebol africano".
De acordo com a direcção da publicação, a revista já existia, mas sofreu uma paragem de cerca de um ano e meio e voltou às bancas em janeiro, estando o terceiro número quase pronto para ser lançado.
Adolfo Lopes - que é proprietário da Makepeople, que agência jogadores de futebol nos mercados português e angolano -- juntou-se ao projecto nesta segunda fase da revista digital.
"A revista digital, que é mensal e de acesso gratuito, privilegia o desporto dos PALOP, com destaque para o futebol, mas pretende também acompanhar os principais feitos das grandes estrelas de outros países africanos", referiu o empresário, acrescentando que há outros espaços na revista, como o dedicado à moda.
Além da revista, disponível no site www.futafrica.net - que fornece notícias de desporto e outros assuntos diariamente - e na plataforma Joomag -, o empresário sublinhou a presença também no Facebook (Facepromo - Media, Notícias, Publicações).
"As redes sociais são o meio fundamental para a divulgação de qualquer produto e, no Facebook, já temos mais de 50 mil seguidores. O acesso também é possível, facilmente, nos 'smartphones' e 'tablets', porque estamos direccionados para as novidades tecnológicas", declarou.
Adolfo Lopes referiu que entre os projectos para o futuro está o lançamento da revista em suporte de papel para circular no mercado angolano e uma edição especial da publicação.
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