A Angola, seguem-se, por ordem decrescente, Portugal, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Bissau e Brasil.
Os mesmos valores comparativos de Timor-Leste não existem já que o país obteve a sua independência apenas em 2002.
A diretora dos programas da UIP, Kareen Jabre, disse à Lusa que a tendência geral para os países em fase pós-conflito, como Moçambique e Angola, foi incluir quotas na lei eleitoral logo na primeira fase de reconstrução para favorecer a representação de mulheres em política.
No caso de Timor-Leste, foi só numa segunda fase após o conflito que foram aprovadas as quotas para melhorar a representatividade das mulheres no parlamento, de acordo com Kareen Jabre.
Atualmente, a legislação timorense impõe quotas nas listas eleitorais, nas quais tem de haver uma mulher em cada três candidatos. O parlamento timorense contabiliza neste momento 38.5% de mulheres, o melhor resultado da região de Ásia e Pacífico.
A nível mundial, Angola ocupa o 7.º lugar, com um aumento 27.3 pontos na representatividade de mulheres no parlamento entre 1995 e 2015.
A 30.ª posição no 'ranking' é ocupada por Portugal que passou em 20 anos de 13% para 31.3% de mulheres eleitas na Assembleia da República, enquanto a Guine Equatorial ocupa a 42.ª posição, com 7.5% em 1995 e 24% em 2015 de mulheres representadas no parlamento, que é presidido por uma mulher.
Moçambique está no 59.° lugar da classificação mundial, o número de mulheres parlamentares passou de 25.2% em 1995 para 39,6 em 2015.
Já São Tomé e Príncipe está na 80.°posição, com 18,2% de mulheres representadas em 2015 contra 7.3 em 1995, seguido de Cabo Verde, no 86.° lugar, com 11.1% de mulheres em 1995 e 20.8%, em 2015.
Guiné-Bissau ocupa o 131º lugar, com 10% de mulheres em 1995 e 13.7%, em 2015, enquanto Brasil, que regista a menor progressão dos país lusófonos e ocupa a 143.ª posição com 7% de mulheres parlamentares em 1995 e 9% em 2015.
O relatório referencia a nível mundial o número de mulheres nos parlamentos até dia 01 de janeiro 2015.
A nível mundial o número de mulheres parlamentares dobrou em 20 anos. Assim, desde a adoção em 1995 do programa de Pequim para a emancipação das mulheres, a média mundial passou de 11.3% em 1995 para 22.1% em 2015.
No entanto, comparativamente a 2013 (21,8%), a percentagem de mulheres representadas em parlamentos subiu em 2014 para 22,1%.
"Este abrandamento do progresso demonstra talvez que as quotas tornam-se barreiras de vidros e que devemos pensar noutras formas de promover as mulheres", adiantou a diretora.
A UIP agrupa 166 membros e 10 membros associados, foi criada em 1889, tendo a sua sede em Genebra, Suíça.
A diretora dos programas da UIP, Kareen Jabre, disse à Lusa que a tendência geral para os países em fase pós-conflito, como Moçambique e Angola, foi incluir quotas na lei eleitoral logo na primeira fase de reconstrução para favorecer a representação de mulheres em política.
No caso de Timor-Leste, foi só numa segunda fase após o conflito que foram aprovadas as quotas para melhorar a representatividade das mulheres no parlamento, de acordo com Kareen Jabre.
Atualmente, a legislação timorense impõe quotas nas listas eleitorais, nas quais tem de haver uma mulher em cada três candidatos. O parlamento timorense contabiliza neste momento 38.5% de mulheres, o melhor resultado da região de Ásia e Pacífico.
A nível mundial, Angola ocupa o 7.º lugar, com um aumento 27.3 pontos na representatividade de mulheres no parlamento entre 1995 e 2015.
A 30.ª posição no 'ranking' é ocupada por Portugal que passou em 20 anos de 13% para 31.3% de mulheres eleitas na Assembleia da República, enquanto a Guine Equatorial ocupa a 42.ª posição, com 7.5% em 1995 e 24% em 2015 de mulheres representadas no parlamento, que é presidido por uma mulher.
Moçambique está no 59.° lugar da classificação mundial, o número de mulheres parlamentares passou de 25.2% em 1995 para 39,6 em 2015.
Já São Tomé e Príncipe está na 80.°posição, com 18,2% de mulheres representadas em 2015 contra 7.3 em 1995, seguido de Cabo Verde, no 86.° lugar, com 11.1% de mulheres em 1995 e 20.8%, em 2015.
Guiné-Bissau ocupa o 131º lugar, com 10% de mulheres em 1995 e 13.7%, em 2015, enquanto Brasil, que regista a menor progressão dos país lusófonos e ocupa a 143.ª posição com 7% de mulheres parlamentares em 1995 e 9% em 2015.
O relatório referencia a nível mundial o número de mulheres nos parlamentos até dia 01 de janeiro 2015.
A nível mundial o número de mulheres parlamentares dobrou em 20 anos. Assim, desde a adoção em 1995 do programa de Pequim para a emancipação das mulheres, a média mundial passou de 11.3% em 1995 para 22.1% em 2015.
No entanto, comparativamente a 2013 (21,8%), a percentagem de mulheres representadas em parlamentos subiu em 2014 para 22,1%.
"Este abrandamento do progresso demonstra talvez que as quotas tornam-se barreiras de vidros e que devemos pensar noutras formas de promover as mulheres", adiantou a diretora.
A UIP agrupa 166 membros e 10 membros associados, foi criada em 1889, tendo a sua sede em Genebra, Suíça.
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