MULTIPARTIDARISMO
A existência de mais de dois partidos Políticos dentro de um Estado dá lugar ao Multipartidarismo ou Pluripartidarismo .
A História mostra-nos casos em que funcionaram simultaneamente e dentro de um mesmo Estado uns quarenta Partidos.
São várias as causas do Multipartidarismo, Historicamente teve especial importância a composição social do país: acentuada divisão de classes, regionalismos, diversidade étnica e religiosa, etç. Segundo os politicólogos, o sistema eleitoral de representação proporcional com utilização de restos à escala nacional favorece especialmente a proliferação de Partidos Políticos.
Um grupo de pessoas, relativamente pequeno, pode animar-se a formar um Partido, com a certeza de que, embora não consiga reunir o número suficiente de votos para obter o Coeficiente Eleitoral nas circunscrições locais, poderá obtê-lo e com ele um ou mais lugares no Parlamento, graças à soma dos votos dispersos, realizados à escala nacional.
Em principio, o Multipartidarismo parece ser vantajoso, porque oferece a via para uma representação mais autentica das múltiplas tendências de um país. Na prática, atribuem-se-lhes principalmente dois defeitos. Por um lado, os Partidos, ao apoiarem-se em bases ideológicas muitas vezes inconciliáveis, entram numa luta exacerbada e intransigente. Em todo o caso, é mais difícil trabalharem sobre a plataforma comum típica do Bipartidismo e que favorece uma colaboração eficaz na ordenação estável de todas as forças para a consecução do bem público.
Por outro lado, no sistema parlamentar, se não há um partido maioritário que consiga ganhar todos os postos do Governo, tem de se recorrer ao Governo de Coligação, com todos os inconvenientes que essa solução acarreta.
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