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Joseph Pulitzer

sábado, 14 de março de 2015

OMS emitiu sua primeira orientação para o tratamento da hepatite crónica B

Com 650.000 mortes causadas pela hepatite B a cada ano, e com até 240 milhões de pessoas em todo o mundo infectadas pela estirpe crónica do vírus, a Organização Mundial da Saúde emitiu na passada quinta-feira (12) a sua primeira orientação oficial para o tratamento da doença.


A hepatite B é transmitida através do sangue e fluidos corporais, ataca o fígado e aumenta o risco de morte por cirrose e câncer de fígado.

Existem medicamentos eficazes para impedir que a doença se desenvolva. No entanto, a dificuldade de acesso da maioria das pessoas a este remédios dificulta o tratamento. Um dos problemas se encontra na falta de instruções claras sobre quem deve ser medicado e quais medicamentos devem ser utilizados. As directrizes para prevenção da OMS estabelecem passos simples. Com foco no cuidados e tratamento de pessoas que vivem com a infecção da hepatite B crónica, estabelece uma abordagem simplificada para cuidar de quem vive com a doença, particularmente em locais com recursos limitados.

“Decidir quem precisa de tratamento para a hepatite B depende de uma série de factores”, diz o líder do Programa Mundial de Hepatite da OMS, Stefan Wiktor. “Estas novas orientações, que recomendam tratamentos que dependem de exames simples e baratos, vão ajudar os médicos a tomarem as decisões certas”.

Vários países estão começando a desenvolver programas de tratamento contra a hepatite B. O documento recém-lançado também fornece orientações sobre como organizar os serviços de cuidados de hepatite e de tratamento. E recomenda dois remédios –Tenofir  e Entecavir – , que em muitos países já são vendidos como genéricos, como forma de baixo risco e barata para aumentar a resistência e prolongar vidas.



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