1 - A Manipulação
2 - O Cabeçalho original da Fonte
3 - O Texto completo
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O tempo real de ensino do português - que aumenta para 1:15 horas na 2.ª classe e 2:30 horas na 3.ª e 4.ª classe - pode ser ainda mais reduzido, já que muitas das escolas públicas, por falta de professores e demasiados alunos, usam um sistema de turnos.
Apesar dos currículos preverem períodos letivos de 25 horas semanais (5 por dia), muitas escolas públicas dividem os muitos alunos - e ainda assim com salas cheias - em dois turnos, pelo que os estudantes apenas têm 12 ou 13 horas lectivas semanais.
Nesse cenário, e mantendo o efeito de proporcionalidade, o ensino do português poderia ser reduzido a apenas 12 ou 13 minutos por semana.
As contas baseiam-se nos currículos para o pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos do ensino público timorense, cujas versões em tétum - ainda não há uma versão em português - foram aprovadas em setembro de 2014.
Para dar suporte legal a esses currículos, foram aprovados dois polémicos decretos que estão actualmente a ser alvo de uma Apreciação Parlamentar, assinada por 18 deputados, que pedem a sua cessação.
O debate dessa Apreciação Parlamentar continua na segunda-feira, no plenário do Parlamento Nacional.
Intervindo no arranque desse debate parlamentar, no início de março, a vice-ministra da Educação timorense insistiu que os decretos e os currículos em questão não discriminam o português, pretendendo, com o sistema progressivo "responder à realidade timorense".
"As línguas maternas usam-se quando for preciso para facilitar o processo de aprendizagem. Não significa que a língua materna é disciplina, mas sim língua de instrução, durante o processo de aprendizagem, quando for preciso", disse na altura.
Os currículos em causa detalham os critérios, quer para a língua de instrução, quer para os conteúdos de língua como componente curricular, ou seja em que língua se ensina e a língua como disciplina.
Definem que, em caso de necessidade, a língua materna é a principal língua de instrução nos primeiros três anos de escolaridade, com o tétum, a língua mais falada em Timor-Leste, a assumir o papel principal apenas na 4.ª classe.
O português também só começa a ser usado como língua de instrução a partir da 4.ª classe, sendo que o tétum mantém-se como língua principal até ao 6.º ano de escolaridade.
No que toca ao componente do estudo da língua como componente curricular, o português é meramente oral nas três primeiras classes - 25 minutos por semana na 1.ª, 1:15 horas na 2.ª e 2:30 horas na 3.ª.
O português passa à leitura e escrita apenas a partir da 4.ª classe, ainda com 2:30 horas por semana, sendo ampliado ao tempo máximo de 3:20 horas na 5.ª e 6.ª classes.
Apesar dos currículos preverem períodos letivos de 25 horas semanais (5 por dia), muitas escolas públicas dividem os muitos alunos - e ainda assim com salas cheias - em dois turnos, pelo que os estudantes apenas têm 12 ou 13 horas lectivas semanais.
Nesse cenário, e mantendo o efeito de proporcionalidade, o ensino do português poderia ser reduzido a apenas 12 ou 13 minutos por semana.
As contas baseiam-se nos currículos para o pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos do ensino público timorense, cujas versões em tétum - ainda não há uma versão em português - foram aprovadas em setembro de 2014.
Para dar suporte legal a esses currículos, foram aprovados dois polémicos decretos que estão actualmente a ser alvo de uma Apreciação Parlamentar, assinada por 18 deputados, que pedem a sua cessação.
O debate dessa Apreciação Parlamentar continua na segunda-feira, no plenário do Parlamento Nacional.
Intervindo no arranque desse debate parlamentar, no início de março, a vice-ministra da Educação timorense insistiu que os decretos e os currículos em questão não discriminam o português, pretendendo, com o sistema progressivo "responder à realidade timorense".
"As línguas maternas usam-se quando for preciso para facilitar o processo de aprendizagem. Não significa que a língua materna é disciplina, mas sim língua de instrução, durante o processo de aprendizagem, quando for preciso", disse na altura.
Os currículos em causa detalham os critérios, quer para a língua de instrução, quer para os conteúdos de língua como componente curricular, ou seja em que língua se ensina e a língua como disciplina.
Definem que, em caso de necessidade, a língua materna é a principal língua de instrução nos primeiros três anos de escolaridade, com o tétum, a língua mais falada em Timor-Leste, a assumir o papel principal apenas na 4.ª classe.
O português também só começa a ser usado como língua de instrução a partir da 4.ª classe, sendo que o tétum mantém-se como língua principal até ao 6.º ano de escolaridade.
No que toca ao componente do estudo da língua como componente curricular, o português é meramente oral nas três primeiras classes - 25 minutos por semana na 1.ª, 1:15 horas na 2.ª e 2:30 horas na 3.ª.
O português passa à leitura e escrita apenas a partir da 4.ª classe, ainda com 2:30 horas por semana, sendo ampliado ao tempo máximo de 3:20 horas na 5.ª e 6.ª classes.
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