«Apesar da riqueza petrolífera» São Tomé e Príncipe «está estagnado»
«O arquipélago de São Tomé e Príncipe é um país estagnado e o Governo não consegue fazer progressos na redução da dívida e do défice, prejudicando os investimentos, apesar da riqueza do petróleo», segundo a consultora britânica Aon Risk Solutions.
Na análise por país que acompanha o relatório de Risco Político 2015, divulgado esta semana, os analistas da consultora especializada em gestão de risco sublinham que «o arquipélago tem um risco de violência política razoavelmente alto» e explicam que, «apesar da riqueza petrolífera, o Governo continua a manter um défice orçamental significativo e é incapaz de fazer progressos na redução da dívida pública, colocando constrangimentos à despesa e aumentando o risco de incumprimentos nos pagamentos soberanos».
Por isso, o «ambiente económico está estagnado», o que reflecte, na opinião dos analistas, «a fraca eficácia governamental e um risco alto na legislação e na regulação, a que se juntam muitas dificuldades na actividade empresarial e uma corrupção generalizada».
A análise da Aon Risk Solutions é feita anualmente a 163 países, com a edição deste ano a registar uma degradação do risco político de fazer negócios em 12 países e melhorias noutros sete.
Os países que viram o Risco piorar foram Angola, República Centro-Africana, Burkina Faso, Gana, Guiné- Conacri, Haiti, Líbia, Moçambique, Omã, Paquistão, Serra Leoa e Uganda.
Cada país é avaliado em nove áreas, Transferência de Divisas, Regulamentos e Leis, Interferência Política, Violência Política, Incumprimento Soberano e Perturbações na Cadeia de Distribuição, a que se juntam os Riscos de Negócio, Vulnerabilidade do Sector Bancário e Riscos a Estímulos Orçamentais.
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