A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira que vai iniciar os testes de vacinação na Guiné essa semana. Caso esta acção se mostrar efectiva, pode se tornar um “divisor de águas para finalmente acabar com a epidemia” que já afectou quase 24 mil pessoas.
A directora-geral da OMS, Margaret Chan, lembrou que a organização e seus parceiros vem trabalhando arduamente para alcançar esse ponto e citou a “mobilização maciça dos países afectados e de todos os parceiros para acelerar o desenvolvimento e a viabilidade de intervenções comprovadas.” Chan acrescentou que “se a vacina for considerada eficaz, será a primeira ferramenta de prevenção contra o ebola na história.”
De acordo com a OMS, a vacinação ocorrerá em áreas da Baixa Guiné, actualmente a região que apresenta o maior número de casos no país. Na sua última actualização, a agência confirmou 132 novos casos na Guiné e Serra Leoa, o que representa um aumento de cerca de 30% em comparação com a semana anterior. Em compensação, a Libéria não teve novos registos pelo primeira vez desde 26 de maio de 2014.
A directora-geral adjunta, Marie-Paule Kieny, que lidera os esforços de pesquisa do ebola, declarou que “uma vacina eficiente para controlar actuais crises pode ser um divisor de águas para finalmente por um fim à epidemia e garantir um procedimento para qualquer caso futuro”.
(A vacina será usada nas áreas mais afetadas da Guiné, que, segundo a última atualização da OMS, registrou 132 novos casos. Foto: OMS) |
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