O acordo rubricado entre Baciro Djá e o líder do PRS, Alberto Nambeia, irá permitir a formação de um novo Governo guineense para substituir o executivo liderado por Domingos Simões Pereira, demitido no passado dia 12 de agosto pelo Presidente do país, José Mário Vaz.
O Governo de Baciro Djá deve ser anunciado ainda hoje, segundo fontes da presidência guineense, que adiantaram que poderá ser empossado também hoje.
Com o acordo, o PRS, que detém 41 dos 102 deputados no Parlamento, passará a dispor de dez pastas, cinco ministérios e outras tantas secretarias de Estado, ou seja, o dobro das pastas que detinha no Governo demitido.
O partido fundado por Kumba Ialá irá manter os ministérios da Energia, Função Pública e Comércio e passará a contar com os ministérios da Justiça e da Saúde e ainda terá as secretarias de Estado da Administração Hospitalar e da Segurança Alimentar (que detinha) e as das Pescas, Tesouro e Ambiente.
Ainda terá três regiões (Oio, Cacheu e Bolama/Bijagós), bem como a direção-geral dos Portos da Guiné-Bissau e o Conselho Nacional de Carregadores.
O líder do PRS, Alberto Nambeia, frisou que o seu partido decidiu entrar para o Governo de Baciro Djá "como forma de salvar o país", mas salientou que em caso de incumprimento do acordo hoje assinado terá a coragem de abandonar o executivo.
Por sua vez, o novo primeiro-ministro disse que o acordo com o PRS "foi assinado dentro de um espirito patriótico e de responsabilidade" para com o povo da Guiné-Bissau.
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