Aylan Kurdi Caravan. O nome é simbólico, feito em homenagem à criança morta numa praia que correu o mundo e alertou consciências. Em nome dele, e de muitos mais, um grupo de portugueses vai viajar até à Hungria para ajudar os refugiados que chegam aquele país.
Ajudar os refugiados que estão a chegar à Hungria a ser "maltratados" pelas autoridades do país. É esta a única missão da caravana portuguesa que se prepara para, no fim da próxima semana, ir até aquele país levar roupa, comida, brinquedos, produtos de higiene pessoal e vários bens de primeira necessidade às famílias de refugiados. "Não conseguimos ficar indiferentes às imagens que vemos", diz ao Expresso João Vasconcelos, um dos organizadores do movimento e presidente da Start Up Lisboa.
A iniciativa nasceu de forma espontânea, depois de um grupo de amigos se aperceber que seria difícil ajudar os refugiados que estão a chegar à Hungria directamente através de Lisboa. "Não se trata de discutir o número de refugiados que Portugal vai receber, isso está a ser tratado a nível europeu entre os Estados", frisa João Vasconcelos.
Aylan Kurdi Caravan, que deverá contar com 10 carrinhas, está a ter adesão nas redes sociais e tem uma página no Facebook na qual se poderão consultar, no final do dia, os locais onde se podem fazer doações. A questão logística do transporte, as carrinhas e o combustível, está a ser suportada por empresas privadas. Faltam, neste momento, voluntários, para conduzir as carrinhas, o melhor seria contar por três condutores por veículo, e se algum deles falar húngaro melhor ainda. E também para recolher os bens doados a nível nacional. A caravana está em contacto com organizações no terreno e vai entregar a roupa, comida e brinquedos aos refugiados e não às entidades húngaras.
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