A 12 de agosto, o Presidente guineense, José Mário Vaz, demitiu o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, justificando-se com dificuldade em relacionar-se com o primeiro-ministro.
O chefe de Estado nomeou depois Baciro Djá para o cargo, mas esta decisão foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça por desrespeito à norma que obriga o Presidente a indicar o primeiro-ministro a partir dos resultados eleitorais.
"A CPLP reitera o apelo à continuação do diálogo construtivo entre os órgãos de soberania, partidos políticos e organizações da Sociedade Civil, para que possam convergir na rápida resolução da atual crise, através de uma solução negociada", indica a organização lusófona em comunicado enviado à agência Lusa, na sequência de uma reunião na quinta-feira para "apreciar a evolução política na Guiné-Bissau".
A CPLP apela para que "toda a ação política assente no respeito pela Constituição da República e no quadro do normal funcionamento das instituições democráticas", ao mesmo tempo que se congratula "com a continuidade do normal funcionamento das instituições democráticas" guineenses.
A organização lusófona acrescenta que se mantém "empenhada em promover a articulação com os demais parceiros internacionais na prossecução de um consenso político na Guiné-Bissau" e manifesta "a sua solidariedade para com o povo da Guiné-Bissau", reiterando "o compromisso com o primado da Paz, Democracia e Estado de Direito, princípios consagrados na sua Declaração Constitutiva".
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