O ano lectivo com maior número de alunos de sempre, cerca de 850 - 90% dos quais timorenses - arrancou hoje na Escola Portuguesa Ruy Cinatti em Díli, com a apresentação da nova equipa directiva e o reencontro com os 64 docentes.
Centro de referência no ensino escolar em Timor-Leste e um dos principais polos de dinamização do ensino de português no país, a escola é paga pelo Orçamento de Estado português e está direccionada, maioritariamente a alunos timorenses.
Aspecto destacado hoje por Manuel Gonçalves de Jesus, embaixador de Portugal em Díli, que deu as boas vindas a pais, alunos e professores, recordando que a escola portuguesa "não é uma escola internacional", podendo ser acedida por timorenses de qualquer estrato económico.
Recorde-se que este, o maior centro escolar financiado por outro país em Díli, cobra aos alunos uma propina mensal de apenas 15 dólares americanos, muito abaixo dos mais de 1.500 que cobram as escolas internacionais em Díli.
"Sendo uma escola que faz parte de uma rede que fora de Portugal tem como primeiro objectivo acolher filho de nacionais portugueses em Timor, desde o início acolhe fundamentalmente nacionais timorenses", disse o diplomata.
"É uma contribuição que de forma desinteressada procuramos dar ao ensino em Timor. Ensinamos em português, com um currículo que se adapta às especificidades locais. Não é uma escola internacional, não faz parte da rede pública timorense, mas contribuiu para a qualificação de crianças e jovens em Timor-Leste", sublinhou.
Apesar disto a escola continua a debater-se com algumas dificuldades de reconhecimento junto das autoridades timorenses com finalistas do 12.º ano a não serem aceites na Universidade Nacional de Timor Lorosae.
Alguns chegam mesmo a ter que optar por sair da escola portuguesa no final do 11.º entrando no ensino público timorense no 12.º para depois terem acesso mais facilitado à UNTL.
Acácio de Brito, que tomou posse em agosto como novo director da escola, destacou o facto de este ano lectivo ser o primeiro que decorre depois de ser ratificado e promulgado o acordo bilateral entre Portugal e Timor-Leste que abrange a criação da escola, algo que pode facilitar o acesso dos finalistas ao 12.º ano.
Entre outros "desafios" destacou a necessidade de mais esforços para melhorar as notas nos exames nacionais, e o trabalho para aumentar as capacidades da escola que, este ano, estreia uma nova turma do pré-escolar.
Centro de referência no ensino escolar em Timor-Leste e um dos principais polos de dinamização do ensino de português no país, a escola é paga pelo Orçamento de Estado português e está direccionada, maioritariamente a alunos timorenses.
Aspecto destacado hoje por Manuel Gonçalves de Jesus, embaixador de Portugal em Díli, que deu as boas vindas a pais, alunos e professores, recordando que a escola portuguesa "não é uma escola internacional", podendo ser acedida por timorenses de qualquer estrato económico.
Recorde-se que este, o maior centro escolar financiado por outro país em Díli, cobra aos alunos uma propina mensal de apenas 15 dólares americanos, muito abaixo dos mais de 1.500 que cobram as escolas internacionais em Díli.
"Sendo uma escola que faz parte de uma rede que fora de Portugal tem como primeiro objectivo acolher filho de nacionais portugueses em Timor, desde o início acolhe fundamentalmente nacionais timorenses", disse o diplomata.
"É uma contribuição que de forma desinteressada procuramos dar ao ensino em Timor. Ensinamos em português, com um currículo que se adapta às especificidades locais. Não é uma escola internacional, não faz parte da rede pública timorense, mas contribuiu para a qualificação de crianças e jovens em Timor-Leste", sublinhou.
Apesar disto a escola continua a debater-se com algumas dificuldades de reconhecimento junto das autoridades timorenses com finalistas do 12.º ano a não serem aceites na Universidade Nacional de Timor Lorosae.
Alguns chegam mesmo a ter que optar por sair da escola portuguesa no final do 11.º entrando no ensino público timorense no 12.º para depois terem acesso mais facilitado à UNTL.
Acácio de Brito, que tomou posse em agosto como novo director da escola, destacou o facto de este ano lectivo ser o primeiro que decorre depois de ser ratificado e promulgado o acordo bilateral entre Portugal e Timor-Leste que abrange a criação da escola, algo que pode facilitar o acesso dos finalistas ao 12.º ano.
Entre outros "desafios" destacou a necessidade de mais esforços para melhorar as notas nos exames nacionais, e o trabalho para aumentar as capacidades da escola que, este ano, estreia uma nova turma do pré-escolar.
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