“As pessoas não produzem nas empresas, a empresa é mal gerida, vai a falência e o culpado é o primeiro-ministro”O primeiro-ministro considerou em São Vicente que há necessidade de “desestatizar a cabeça das pessoas” e as empresas privadas em Cabo Verde, “porque aqui tudo é culpa do Governo”, rumo à criação de “novas atitudes e comportamentos”.
José Maria Neves, que falava quinta-feira, 29, na cerimónia de inauguração do novo Complexo de Pesca da Cova de Inglesa, em São Vicente, deu um rol de exemplos, para depois pedir mudança de atitudes e comportamentos.
“As pessoas não produzem nas empresas, a empresa é mal gerida, vai a falência e o culpado é o primeiro-ministro”, lançou, há baixa produtividade quem é o culpado, perguntou, o primeiro-ministro que é “também culpado”, concretizou, pelos “atrasos sistemáticos” nos voos dos TACV, quando os pilotos e os comandantes “chegam tarde”.
“O primeiro-ministro às vezes está nesses voos, fica lá à espera 45 minutos, pergunta o que se passa e dizem que ‘o piloto ainda não chegou, tivemos que fazer alteração’”, exemplificou o chefe do Governo.
Mais grave, continuou José Maria Neves, é que depois esses mesmos pilotos vão à comunicação social dizer que o Governo “é o culpado” pela situação “desses atrasos sistemáticos”.
“Temos de desestatizar um pouco as nossas cabeças e as empresas privadas e há que criar novas atitudes e comportamentos”, concluiu o chefe do Governo.
Recentemente, os pilotos da companhia área de bandeira TACV mostraram-se “preocupados com a situação da empresa” e exigiram “uma rápida resolução” dos problemas que afectam os trabalhadores.
Também o presidente do Movimento para a Democracia (MpD, oposição), Ulisses Correia e Silva, veio a público, após se reunir com o Sindicato dos Pilotos, dizer que a TACV encontra-se numa situação de “descalabro económico”, com “quebra de imagem” e com o “futuro comprometido”.
Mais grave, continuou José Maria Neves, é que depois esses mesmos pilotos vão à comunicação social dizer que o Governo “é o culpado” pela situação “desses atrasos sistemáticos”.
“Temos de desestatizar um pouco as nossas cabeças e as empresas privadas e há que criar novas atitudes e comportamentos”, concluiu o chefe do Governo.
Recentemente, os pilotos da companhia área de bandeira TACV mostraram-se “preocupados com a situação da empresa” e exigiram “uma rápida resolução” dos problemas que afectam os trabalhadores.
Também o presidente do Movimento para a Democracia (MpD, oposição), Ulisses Correia e Silva, veio a público, após se reunir com o Sindicato dos Pilotos, dizer que a TACV encontra-se numa situação de “descalabro económico”, com “quebra de imagem” e com o “futuro comprometido”.
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