Uma das conclusões do seminário sobre cooperação policial na luta contra o narcotráfico da rota africana em matéria de controlo marítimo e aéreo, que reuniu especialistas de cerca de 38 países da América Latina, Caraíbas e África Ocidental, reunião que termina esta sexta-feira, na cidade da Praia, confirmou que, nos últimos anos, «cartéis de droga da América Latina têm utilizado países da África Ocidental como rotas adicionais para a entrada de cocaína na Europa».
Durante os cinco dias do seminário, as organizações participantes, tais como a Interpol e a Ameripol, apoiadas pela União Europeia, decidiram reforçar a troca de informações, no sentido de se constituírem como organismos de acção, «não só a nível regional, como global».
Neste seminário destacou-se o fato de Cabo Verde e a Guiné-Bissau serem pontos estratégicos de trânsito do referido estupefaciente, sobretudo na rota do Brasil, não só através dos correios humanos como também através das vias marítimas.
Na semana passada, o director nacional da Polícia Judiciária de Cabo Verde, Patrício Varela, alertou que grupos criminosos estão a recrutar estudantes africanos, incluindo cabo-verdianos, como correios de droga entre Brasil e África.
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