Os funcionários afectos à Direcção Geral de Serviços de Apostas Mutuas da Guiné-Bissau Totobola e Totoloto, lançaram hoje um grito de socorro ao novo governo liderado pelo Carlos Correia, no sentido de este fazer tudo para tirar a primeira casa de apostas Mútuas do país do total abismo em que se encontra há vários anos.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), a Porta-voz dos Serviços das Apostas Mútuas Angelina Lopes, disse que em 1977 quando entrou como funcionária naquela casa tudo estava a andar num bom caminho.
“Nessa altura conseguíamos arrecadar dois milhões de FCA, mensalmente, montante que conseguia cobrir todas as nossas despesas”, revelou.
De acordo com a Porta-voz da Totobola e Totoloto, após o conflito político militar de 1998 a Direcção Geral de Totobola e Totoloto começou a deparar-se com imensos problemas.
“Porque os diferentes Directores Gerais escolhidos para nos guiar, não são técnicos indicados para este Sector. Desconhecem totalmente como funciona a Totobola e Totoloto e acabam por satisfazer somente os seus interesses”, declarou a porta-voz.
Angelina Lopes acrescentou que actualmente a Totobola funciona com sete (7) funcionários e a sua produção agora varia entre 80 e 100 mil FCA, receita que não chega nem para atribuir prémios e nem pagar salário aos funcionários.
Sublinhou, por outro lado, que já lá vão dez anos que ficaram sem receber os seus salários condignos, e que agora para os seus sustento ganham por semana um subsídio de 7.000 FCA para.
Angelina disse que já lançaram, por muitas vezes, gritos de socorro aos Secretários de Estados da Juventude Cultura e dos Desportos que ao longo dos anos tutelaram esses serviços mas que nada surtiu efeito.
(in: ang)
(foto: ang) |
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