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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Que sindicalismo ?? Servir os trabalhadores ou a tutela ??

Em alguns liceus, alunos alegam que não têm professores que entrem, pois, os mesmos estão em greve.


Por outro lado, e noutros estabelecimentos escolares, as aulas funcionam, mas não com a normalidade porque verifica-se a falta de alunos e professores que mantêm-se intransigentes em levar até ao fim a paralisação. Os responsáveis das escolas, que a PNN visitou, desdramatizam o impacto da greve, afirmando que as aulas só não estão a funcionar normalmente porque “o ano lectivo se encontra apenas nas primeiras semanas, sendo assim normal”.

Versão diferente tem o SINDEPROF, que reivindica a maior adesão à greve pelos professores, que, segundo o seu presidente, Laureano Pereira da Costa, já está acima dos noventa por cento, e ameaça não desarmar enquanto não forem cumpridos os pontos patentes no memorando de entendimento assinado com o anterior executivo, mas cuja grande parte dos membros integram o actual governo de Carlos Correia, empossado a 13 de Outubro de 2015.

Indiferente a esta greve, está o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), que se presume ter o maior número de associados. “A greve neste momento não é oportuna”, afirmou Luís Nancassa, líder do sindicato, que pediu aos professores para irem dar aulas. Também esta quarta-feira, 21 de Outubro, à margem de uma conferência sobre a educação, a Ministra da Educação Nacional, Odete Semedo fez duras críticas à atitude dos professores em greve. “Eles não têm a razão para fazer a greve.

Nós negociamos e temos uma equipa a trabalhar com eles mas houve um problema no país e tivemos de parar dois meses. Quem é que vai às finanças mexer no dinheiro?” perguntou a ministra, visivelmente irritada. A titular da pasta da Educação Nacional, voltou ainda as críticas, para depois, pedir bom senso para que a situação seja ultrapassada. “Nós tomámos posse no dia 13, e no dia seguinte, recebemos o pré-aviso, tão despropositado, como andar de salto alto na praia.

É preciso ter bom senso e é preciso que cada guineense se reconcilie com ele próprio para poder conciliar com o seu próximo, porque se não, é triste. Cada um espera o companheiro na esquina para dar à estaca e deitar o colega no chão.

Assim não há país que resista”, lamentou Odete Semedo. Em reivindicação estão, entre outros, o pagamento de dívidas salariais de 2003/2004, 2005/2006, 2012/2013 às diferentes categorias de professores, pagamento de dois meses de salários em atraso (Janeiro e Fevereiro de 2015) aos professores novos ingressos e contratados; o pagamento de doze meses de diuturnidades a todos professores que gozam esse direito e conclusão do processo de efectivação e reclassificação do pessoal docente formado em diferentes escolas de formação.


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