O presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), protestou hoje a medida da Polícia da Ordem Pública de suspender a realização de uma marcha dos professores em greve prevista para hoje, em Bissau.
Em declarações à ANG, Laureano Pereira, disse que “este tipo de atitudes não é correcto, porque viola aos direitos humanos, a liberdade de expressão, a liberdade de opinião e de manifestação dos professores”.
Laureano afirmou que no quadro da preparação da marcha que diz que seria pacífica, entregou, segunda-feira, uma nota ao Ministério do Interior e ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, informando-lhes da intenção do "SINDEPROF" de realizar a referida manifestação nas ruas de Bissau, no quadro das reivindicações dos direitos dos “professores lesados”.
“Não recebemos nenhuma carta da parte do Ministério do Interior a informar da impossibilidade de realização da marcha. E esta manhã as forças da ordem chegaram ao local de concentração e bloquearam a manifestação sob ordens do governo”, denunciou Laureno Pereira.
Laureano acusou o executivo de estar a impedir a marcha dos professores “até ao ponto de ameaçar os manifestantes com torturas” .
Conforme o sindicalista, desde que decretaram a greve no sector só hoje é que receberam um convite da parte do governo a manifestar a disponibilidade de privilegiar o diálogo com os professores.
Pereira confirmou o pagamento dos salários em atraso aos professores que fora anunciado há dois dias pela ministra da Educação mas quanto ao subsidio de diuturnidade, disse não ter informação sobre o seu pagamento ou não.
(in:ang)
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