A Galp aliou-se à Kosmos Energy, sua parceira de negócio na Bacia de Peniche, em Portugal, para explorar um bloco petrolífero em S. Tomé e Príncipe.
Com forte presença no mundo lusófono, esta é a primeira incursão da Galp neste mercado. Uma aposta, enquanto operadora, numa área chamada de fronteira, ou seja, sem histórico de produção petrolífera, mas com elevado potencial geológico. Características que constituem precisamente o perfil de negócio da Kosmos Energy.
O consórcio constituído pela Galp (45%), Kosmos Energy (45%) e Agência Nacional de Petróleo (10%), ganhou os direitos obre o bloco 6, um dos dois colocados a concurso pelo governo de S. Tomé e Príncipe. O bloco 11 acabaria por ficar nas mãos da Kosmos Energy (85%), cabendo à Agência Nacional de Petróleo de S. Tomé os restantes 15%.
O novo activo da Galp situa-se na Zona Económica Exclusiva de S. Tomé, em profundidades de água até 2.500 metros e com uma área de 5.024 quilómetros quadrados.
Esta é, a par da Zona Onshore e da Zona de Desenvolvimento Conjunto, que é partilhada com a Nigéria, uma das três zonas em que se divide a actividade de prospecção petrolífera no país.
Muitas foram as multinacionais que já passaram por S. Tomé, como é o caso da francesa Total, da chinesa Sinopec e dos norte-americanos da Exxon e da Chevron.
A quantidade de crude descoberto, até hoje, não convenceu face aos custos de produção envolvidos. A perfuração de um poço em águas profundas, para testar a viabilidade comercial dos projectos, custa em média cerca de 100 dólares (90,6 milhões de euros).
Sem comentários:
Enviar um comentário