Os factos e os números estão aí para sustentar as afirmações do PM em relação ao Casa para Todos. Senão vejamos.
Redução do deficit habitacional e promoção da dignidade humana.
Das seis mil e 10 casas previstas nesta primeira fase, já foram concluídas 2.188 moradias (correspondente a 36,4% do total do programa), entre os quais 916 da classe A (para famílias com rendimento bruto mensal de zero a 60 mil escudos), 951 da classe B (para famílias com rendimento bruto mensal de 60 mil a 120 mil escudos), e 321 da classe C (famílias com rendimento bruto mensal de 120 mil a 250 mil escudos).
Isso sem contar com os 25 complexos de moradias em execução neste momento, o equivalente a 3 mil e 822 moradias (50% do total dos complexos e 63,6% do total das casas previstas), mil e 222 casas da classe A, 1268 da classe B e 992 da classe C numa perspectiva de inclusão social.
Segundo dados da IFH, no momento 23.780 agregados familiares estão inscritos no CUBHIS (Cadastro Único de Beneficiário de Habitação de Interesse Social criado para o garante da transparência na distribuição das casas com o auxílio de uma plataforma digital desenvolvido pelo NOSI com o apoio de técnicos brasileiros e dos ministérios envolvidos (MAHOT e MIEM).
Número esse próximo ao Défice Habitacional existente, sendo que 20.185 da Classe A (84.88% do total de inscritos), 2.959 a Classe B (12,44%) e 630 da Classe C (2,67%), o que corresponde em termos do total de casas a serem disponibilizados no final do programa a 926,77% na Classe A, 117,47% na Classe B e 48,44% na Classe C.
Globalmente serão edificadas 6010 moradias, sendo 2.178 (36,22%) da Classe A; 2.519 (41,91%) da Classe B e 1.312 (22,85%) da Classe C, perfazendo um total de investimentos de 19.614.215.427$ (177.882.514€).
Urbanização e equipamentos sociais
O complexo de São Pedro-Latada é mais um exemplo de um bairro antes clandestino e que agora se valoriza com este complexo completamente equipado e infra-estruturado com rede de água, esgoto, electricidade, pátios e arruamentos, estrada de acesso, sete espaços comerciais, três salões de condomínio, três parques infantis e um jardim infantil.
Por todas essas obras é possível verificar equipamentos como jardins Infantis; centros comunitários; lar de idosos; placas desportivas; polivalente coberto para práticas desportivas (Santa Maria - Sal); parques infantis; praças; esquadra de polícia (Boavista); centro de reinserção social de jovens (Achada Limpo, Praia); centro de emergência infantil (Achada Limpo- Praia); salas de aula; Lar Rotary para jovens (Terra Branca – Praia); estradas de acesso.
O valor investido em construção de equipamentos ronda os 1.058.446.948 (9.599.120€), correspondendo a aproximadamente 5,5% d total da linha de crédito.
Para além dos equipamentos há ainda a considerar o investimento previsto em infra-estruturação interna das zonas de implantação dos empreendimentos, no valor aproximado de 1.961.521.542 (17.789.158 €), correspondendo a aproximadamente 10% do total da linha de crédito.
Dinamização do sector imobiliário
Seguindo a filosofia do programa, este veio a constituir um importante balão de oxigénio para as empresas imobiliárias nacionais, sendo que as obras são realizadas através de consórcios entre empresas nacionais (19) e portuguesas (22), parte das condições negociadas com Portugal, país credor dos 200 milhões do crédito conseguido par a execução deste grande programa. O total da facturação é de 51% para a empresa Portuguesa e 49% para a empresa Cabo-verdiana do consórcio. O mesmo se pode dizer em relação às empresas de fiscalização (consórcios).
Empregos criados
O impacto aqui é também enorme com 4.476 empregos diretos e 14.328 empregos indiretos (sendo 4.800 em Cabo Verde)
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