Murade Murargy, secretário-executivo da CPLP, sobre o futuro conselho de ministros extraordinário que vai decorrer na Guiné-Bissau, salienta que “a Guiné-Bissau precisa muito, muito, muito de nós. A CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa] tem de fazer um grande esforço em relação à Guiné-Bissau, que é um país-irmão, um país fundador, para dar um sinal de que estamos solidários”.
No encontro, os ministros dos nove estados membros vão ouvir as autoridades guineenses de modo a compreender a evolução do país, desde o golpe de Estado de 2012 até à actualidade – período pós eleições legislativas e presidenciais, que decorreram em abril e maio.
Segundo Murargy, a prioridade deste encontro vai ser conhecer as maiores necessidades da Guiné-Bissau. E o secretário executivo antecipa já um apoio na formação das Forças Armadas guineenses, afirmando que os países de língua portuguesa têm de “manter viva a chama” da Guiné-Bissau.
“É nossa obrigação. A Guiné-Bissau é um problema nosso, não é dos outros. Nós é que temos de manter a Guiné-Bissau na agenda do internacional”, defendeu, acrescentando, “Temos de fazer qualquer coisa, senão ficamos-nos só pelas palavras”.
Murargy adiantou ainda que os ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP, antes de se juntarem na Guiné-Bissau, vão, como habitualmente, reunir-se à margem da reunião da assembleia-geral das Nações Unidas, na próxima semana, em Nova Iorque, onde além de discutirem desde já a actual situação e medidas de apoio à Guiné-Bissau, os ministros vão fazer um balanço sobre a cimeira da CPLP em Díli, que decorreu em julho e que ficou marcada pela adesão da Guiné Equatorial.
(fonte: ceo)
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