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quinta-feira, 9 de abril de 2015

G-Bissau e T-Leste na Plataforma dos institutos públicos ligados à indústria

Elisabete Rita, da direcção da Plataforma e também vice-presidente executiva da Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), adiantou que o "pleno" dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) passa também por operacionalizar, ainda este ano, as adesões da Guiné-Bissau e de Timor-Leste.


A versão "3" do projecto foi apresentada hoje na Cidade da Praia, na presença do embaixador de Portugal em Cabo Verde, Bernardo Homem de Lucena, e dos presidentes da Câmara de Comércio cabo-verdiana, Jorge Spencer Lima, e da Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI) local, Francisco Fortes.

A Plataforma SIGAME 3, desenvolvida pela AIDA em parceria com a Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas (ANEME), de Portugal, é um meio de disponibilização de informação empresarial no mercado lusófono e já integra cerca de 400 instituições empresariais e câmaras de comércio de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Isso mesmo disse à Lusa o vice-presidente da ANEME, João Reis, salientando que as instituições guineenses e timorenses passarão a fazer parte, em breve, da Plataforma, que congrega ainda institutos públicos ligados à indústria (Plataforma SIGAME 3 ).

João Reis adiantou que o objectivo da Plataforma, apoiada no arquipélago cabo-verdiano pela Câmara de Comércio, pela ADEI e pela Cabo Verde Investimentos, passa também pelos serviços de gestão e de actualização de dados empresariais dos para já oito países da CPLP, dando-lhes "credibilidade na altura da procura de novas oportunidades de negócio".

Jorge Spencer Lima, por sua vez, considerou o projecto "fundamental" para a internacionalização das empresas cabo-verdianas, que devem virar-se rapidamente para o "mercado natural" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de onde "os benefícios têm sido, até hoje, zero".

A Plataforma SIGAME 3 é um projecto cofinanciado pelo COMPETE, integrado no Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), financiado, por sua vez, pela União Europeia (UE).
 

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