COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

BANCADA DI VOZ DI POVO


O saber! 

Os grandes pensadores como Aristóteles , Descartes ou Locke e Leibniz, séculos atrás descortinaram o saber com as suas ambivalências. Todos eles valorizaram a procura do saber e a sua transmissão.
Cada pensador tinha os seus discípulo . Indivíduos capazes de fazerem perpetuar as suas obras. A delicia do pensamento encontra-se na analise do outro. Na sua forma de interpretar o que recebe e na sua capacidade de o transmitir. Por estas razões foram criadas as escolas e universidades com vista a procurar, permanente, o saber e a perfeição. A expressão " Eu penso por isso existo" de René Descartes demonstra toda a preocupação do pensador em primar o saber. Sem ele, "o saber", a existência não teria o sabor que tem hoje a vida. A compreensão de si, do seu meio ambiente, do seu passado e a sua projecção no futuro empurra o homem a pesquisar, analisar e fixar objectivos. A humanidade avançou em certos domínios pela transmissão do saber. Os que ignoram essa filosofia correm o risco de nunca atingirem a apoteose. A própria existência depende do nosso grau de conhecimento. Sem esse saber a humanidade seria deZimada por doenças.
A nossa negritude não pode e nem deve ser um obstáculo a procura do saber. O obscurantismo que assola o continente africano deve ser ultrapassada. Os africanos devem se identificar com a realidade do mundo moderno. O saber nos ajudara a combater todos os males, porque dispomos de recursos para tal. Hoje custa mais fazer uma guerra que instruir as pessoas. No dia em que, os africanos compreenderem que o resto do mundo consegue se realizar graças ao SABER e sua transmissão, partíramos rumo ao desenvolvimento, tanto material como espiritual.

 Plínio Gomes dos Reis Borges
 
 

Amatijane Cande, jornalista guineense - ONU

 Lusófonos na ONU: Amatijane Cande

 

Amatijane Cande (foto ONU)
 
O jornalista da Guiné-Bissau foi um dos 11 contemplados com a bolsa Reham Al-Farra 2013.

Todos os anos, um grupo de jornalistas de países em desenvolvimento é escolhido para passar várias semanas na sede das Nações Unidas, em Nova York, acompanhando a Assembleia Geral. O programa é promovido pelo Departamento de Informação Pública da ONU.

O jornalista guineense acredita que a experiência irá mudar totalmente sua carreira e será muito positiva para o seu futuro profissional.

(in:onu)

ONU: Guiné-Bissau fora dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

(foto da web)


O Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, já informou os cidadãos de que a Guiné-Bissau se encontra fora da corrida para atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).


Falando perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, a 26 de Setembro, Manuel Serifo Nhamadjo sublinhou que, pelo menos nos próximos tempos, esta caminhada está fora do alcance da Guiné-Bissau.

«Tendo em conta a situação económica e política ainda não ultrapassadas, cumprir as metas descritas nos ODM no prazo que foi estipulado é algo que realmente está fora do nosso alcance», disse o Chefe de Estado de transição.

Manuel Serifo Nhamadjo disse também que a Guiné-Bissau é vítima de dois males dramaticamente interligados, nomeadamente a pobreza e a instabilidade política.

Neste sentido, o Presidente referiu que a pobreza cria uma sociedade como a da Guiné-Bissau, da mesma maneira que a instabilidade política tem um impacto na ordem económica, afectando negativamente o desempenho do país.

Para fazer face a esta situação, Serifo Nhamadjo disse haver a necessidade de sair destas situações, tendo reconhecido que o desafio ultrapassa largamente o período de transição em curso na Guiné-Bissau.

O Presidente empossado a 12 de Abril de 2012 negou ter assumido o cargo através de um golpe de Estado: O cargo «não veio propriamente de um golpe de Estado mas de um Parlamento eleito», referiu.

Serifo Nhamadjo insistiu que estavam reunidas condições, enquanto deputado da nação, reclamando ser democrata por convicção. «Nunca fui golpista nem mandante de acçao golpista», disse o Presidente de transição.

(in:pnn)

António Cabrita, "A Maldição de Ondina"



Edição em Portugal pela "Abysmo"



Posfácio de Adelto Gonçalves (*)

A África não dorme. Vive em eterna vigília. Essa é a metáfora que explica A Maldição de Ondina, do português-moçambicano António Cabrita (1959), livro que tem tudo para empolgar o leitor brasileiro não só por suas qualidades literárias como pelas marcas de várias culturas afins ao Brasil que impregnam suas páginas. Como toda boa metáfora, o título A Maldição de Ondina tem duplo sentido. Ou seja, explica o fenômeno que faz parte da natureza intrínseca dos golfinhos, mamíferos que não podem dormir jamais, já que, para sobreviver, necessitam vir à tona de cinco em cinco minutos para respirar. E, portanto, não podem esquecer a condição em que vivem, sob o risco de desaparecerem.
 
Não se pode esquecer que a referência à Ondina, ninfa das águas na mitologia germânica, serve também para qualificar uma rara síndrome – em 2006, havia apenas 200 casos conhecidos no mundo –, cujas formas graves exigem que a pessoa receba ventilação mecânica 24 horas por dia. Ou seja: vigília ininterrupta.
 
Mas explica também o sentir e o estar africano ao longo dos séculos. Um povo – feito de muitas nações, etnias e tradições milenares – que está condenado à permanente vigilância, diante daqueles povos que se mantêm sempre à espreita para espoliá-lo, como fizeram os europeus por séculos a fio. E, agora, ao que parece, fazem os chineses, os colonizadores do século XXI, que estão a explorar as florestas do Norte de Moçambique até o ponto de transformá-las em vasto deserto. Sem esquecer aqueles que saem do próprio povo africano – que, afinal, é resultado de muitas e distintas etnias – e que, no poder, acabam também por espoliá-lo. Mas essa não é uma característica do africano, mas da espécie humana, seja lá qual for a sua matiz de cor.
Portanto, não se quer dizer aqui que, se a África tivesse ficado imune à presença do europeu e de povos como indianos, hindus, goeses, mouros, cojás e tantos outros que a assolam desde tempos avoengos, teria tido um destino melhor. Ou que, hoje, seria um continente sem problemas, um paraíso terrenal em que Deus pudesse passear tranqüilo no jardim pela viração do dia.
 
Pelo contrário. É provável que estivesse imerso em mais obscurantismo, ao menos sob o prisma da visão eurocêntrica que nunca iremos perder. Não é isso o que se contesta aqui: até porque essa é uma opção irreme-diavelmente perdida na História. E que remete ao lamento do poeta Manuel Bandeira (1886-1968) sobre a vida que podia ter sido – e que não foi.
 
A África é o que é hoje. E ponto final. Entrecruzamento de raças e etnias, suas mazelas – a miséria de muitos povos, a falta de perspectivas para muitos, a opressão de uma classe sobre outras – são iguais às de todos os homens que vivem na Terra – uns mais, outros menos. Uma espécie de Brasil nenhum pouco às avessas. Se aqui o partido que se dizia de esquerda e defendia os oprimidos chegou ao poder pelas vias da democracia chamada burguesa e, naturalmente, não o quer largar, ainda que tenha de recorrer a meios inconfessáveis, ao estilo das antigas máfias napolitanas, lá o partido dos oprimidos, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), alcançou o poder pela força das armas, depois de ter, primeiro, colocado o colonialismo para correr e, em seguida, em meio a anos de contendas e mortandades, destruído pelos fuzis adversários que tinham os mesmos objetivos.
 
No poder, num congraçamento entre “marxistas-leninistas arrependidos” e oportunistas incrustados nas máquinas partidárias, tanto lá como cá, os partidos e seus dirigentes logo esqueceram os miseráveis que tanto defendiam, deixando-se levar pelas delícias do dinheiro fácil das grandes corporações nacionais e internacionais, que, afinal, ninguém é de ferro e a vida é uma só e tem de ser vivida à larga, ainda que à custa da dilapidação do patrimônio público, da corrupção generalizada, do gangrenamento da vida da nação e da destruição dos bens naturais do país. Tudo em troca de “consultorias”, “sobras de campanhas” ou “numerário não contabilizado”, conhecidos eufemismos brasileiros para a maldita taxa de corrupção e outras formas de enriquecimento ilícito.  Obviamente, sempre revestidas por “bazófias patrióticas”, como diria o autor.
 
É o que se pode sentir neste romance de Cabrita, um retrato de uma África pouco conhecida no Brasil, mas facilmente reconhecível, que se desenha na vida de meia dúzia de personagens: César, luso-moçambicano, professor e escritor de romances policiais; Raul, amigo de César, policial; Beatriz, mulher de César e professora universitária na área de Literaturas Africanas; Argentina, concubina de César por dez anos e gestora numa ONG; Aurora, antiga ama-seca de César e sua cozinheira; e Filipa, irmã de César e médica. Além de outros personagens secundários apenas citados, como a famosa atriz Rita Hayworth (1918-1987), estrela de Gilda (1946), que, entre outros casamentos, viveu com o príncipe Aly Khan, de 1949 a 1953, num palácio na Ilha de Moçambique, para quem, no romance, Aurora – provavelmente, macua ou maconde – teria prestado serviços culinários.
 
Por trás de tudo, um pano de fundo facilmente reconhecível: uma estrada de terra batida é aberta só para que presidentes (das câmaras) de duas cidades e secretários do partido se visitem; um presidente da câmara de Maputo é atropelado de modo acidental, mas ninguém acredita na versão oficial; enfim, crimes que nunca se explicam, como aquele com o qual o policial Raul se vê às voltas com investigações a respeito de pessoas que desviaram dinheiro para o partido, mas para os quais o partido volta as costas. Como nesse tipo de regime o agente policial anda sempre sobre o fio da navalha, dependendo das facções que estão no poder, Raul  trata de colocar as barbas de molho, pois teme que o seu fim possa estar próximo. E pede a César, que nunca teve filhos, que leve o seu “miúdo daqui para fora”, pois não quer que fique com a mãe, em Quelimane,  pois “isso seria condená-lo a uma vida medíocre...”. (pág. 159).
 
Observador arguto do linguajar moçambicano, Cabrita constrói os diálogos com fidelidade à oralidade, o que permite suspeitar que, em pouco tempo, o idioma de Camões estará totalmente substituído pelo de Shakespeare não só em terras que foram do sultão Mussa Bin-Mbiki como em todo o antigo e vasto império Monomotapa e nas antigas terras do reino do Ndongo, cobrindo todo o “mapa cor-de-rosa” imaginado, um dia, pelos colonialistas lusos. Até porque a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como organismo internacional, não passa de uma bela fantasia. E, até prova em contrário, pouco faz em defesa da lusofonia. Que o digam os rebeldes da Casamansa, província do Senegal, que desde 1982 empreendem uma inglória guerra de guerrilha para se livrar da opressão do governo de Dakar e virar país independente na órbita da CPLP.
 
Cabrita nasceu português de quatro costados, pois é do Pragal, freguesia do concelho de Almada, cidade do distrito de Setúbal, que fica à entrada do rio Tejo, em frente a Lisboa.  Mas, como muitos de seus ascendentes, achou de tentar descobrir na África, não a árvore das patacas dos quinhentistas, porém outra maneira de viver. Quem sabe, menos morna e asséptica, porque sob o sol africano e em meio a ameaças físicas e até contagiosas. Como gosta de viver na contramão, foi para Maputo há poucos anos, a uma época em que raros lusos se dispõem a ir para a África e os que de lá retornaram choram até hoje o “império colonial derramado”. Não se arrependeu, pois encontrou material, o chamado “tecido da vida”, para escrever novas e surpreendentes histórias como estas que o leitor brasileiro tem a oportunidade de conhecer.
 
O que se lê neste romance, para quem conhece a vida nas favelas e subúrbios das grandes e médias cidades brasileiras, não haverá de surpreender. Talvez uma ou outra expressão autóctone que o escritor esclarece devidamente em notas de rodapé. Um personagem era bem visto pela comunidade porque colocara a filha a estudar – já estava na 11ª classe –, ainda que o seu verdadeiro negócio fosse o tráfico. Outro, que exibia uma cara da ratazana, tinha duas mulheres e nove filhos e vivia de biscates. Um terceiro, professor primário, fora abandonado pela mulher, depois de tê-la espancado até quase à morte, com oito meses de gravidez, por causa de ciúmes do pastor.
 
Em meio a uma natureza paradisíaca, a violência doméstica é corriqueira em algumas aldeias, onde o isolamento parece enlouquecer os homens. “As pessoas catanavam-se à primeira, por medo, cativos. À mínima tensão o marido acusava a mulher de feitiço e a família dele acabava por cataná-la, a cobro da noite (...)”, diz Beatriz (pág. 200). Catanavam-se, ou seja, cortavam-se com facão.
 
O estilo de Cabrita é de fácil e envolvente leitura, ainda que os capítulos em flash nem sempre permitam acompanhar o foco da narrativa ou o fio-condutor da trama com facilidade, exigindo novas e detidas leituras. O texto, porém, vale por si mesmo, pois não deixa de explorar todas as técnicas desenvolvidas pelos grandes mestres da literatura. Com mestria, Cabrita recorre ao discurso indireto livre sempre que pode: “(...) A sua mãe, farta daqueles modos, resolvera voltar a casa e levar as crianças, advertindo-a na porta, esta gente não presta, se armarem confusão fala com o polícia do sétimo”. (pág. 19).
 
A história, porém, é conduzida em torno de César, uma espécie de alter ego do autor, professor, intelectual que vive rodeado de livros, casado com Beatriz, mas que teve uma amante com o sugestivo nome de Argentina. Filho de “boa família portuguesa”, que é como se diz daquelas famílias que conseguiram amealhar um bom patrimônio e dinheiro no banco, César não hesita em chantagear o pai, em troca de que este o deixe levar consigo a amante negra para com ele estudar em Lisboa. Afinal, o pai sabe que ele sabe de sua segunda mulher, “a quem instalara casa nas Torres Vermelhas, em Maputo”. O silêncio vem “em troca de uma passagem para Argentina e de um aumento chorudo na mesada”.
 
Se não conseguiu entrar no curso de Direito como o pai ansiava, enquanto Argentina concluía o de Economia, César ganhou fama com seu primeiro romance policial, a que se seguiram outros. Quando se sentia secar por dentro, retornava a Moçambique em busca de reciclagem e renovação. Depois de anos com Argentina como amante, resolve casar a sério com a professora Beatriz, talvez em busca de uma união estável. Mas aqui não há como deixar de pensar que, para ele, as “pretas” só servem como amantes, ainda que Argentina seja uma mulher extremamente culta. Ranço do racismo colonialista, quem sabe. Mas, quando o casamento com Beatriz entra na fase morna, César volta a Moçambique, atrás novamente de Argentina, que, a essa altura, também voltara para a África de olho num mestrado no Zimbábue.
Quando está às vésperas de reatar com Argentina, quem sabe para finalmente constituir uma família e uma velhice tranquila para ambos, o destino o leva para outro rumo. Por lealdade a Raul – morto numa cilada em Quelimane, provavelmente por um colega de profissão, vítima de alguma intriga política –, terá de assumir o filho do outro para colocá-lo longe da África. E garantir-lhe uma vida melhor.
 
Eis a metáfora de volta: na África nunca ninguém poder dormir, o que significa que não se pode esquecer o passado, essa assombração que vai aonde quer que se vá. Em outras palavras: como não podem esquecer o que lhes fizeram, os africanos não conseguem superar o ressentimento e atingir o perdão. Nem perdoar os outros nem a si mesmos. Essa é a maldição que paira sobre a África. A maldição de Ondina.
 
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* Adelto Gonçalves é doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo

Tráfico de armamento ligeiro - ONU

  Violência inter-comunitária e crime organizado

 

(foto da web)

Set 2013 - O Conselho de Segurança da ONU em seu nível ministerial reunidos esta semana expressou grave preocupação com a transferência ilícita, desestabilizando acumulação e uso indevido de armas pequenas e armamento leve, que perpetuam conflitos e instabilidade em todo o mundo e causar perda significativa de vida. Numa resolução adoptada por um voto de 14 votos a favor, com a abstenção da Rússia, o Conselho saudou os esforços desenvolvidos para lutar contra este flagelo e pediu o reforço da cooperação e compartilhamento de informações para combater o problema. Secretário-Geral Ban Ki-moon disse que o Conselho de trazer instabilidade para na região do Sahel da África para alimentar a ilegalidade na Guiné-Bissau, República Centro Africano, e no Iraque e em alto-mar, as armas ligeiras têm causou estragos em vidas e nações, bem como os esforços de desenvolvimento prejudicado. "armas pequenas são uma fonte de crises, conflito e da criminalidade. " "A disponibilidade descontrolada de armas e balas ameaçam os processos de paz e os esforços de reconciliação frágeis. Isso leva a uma vasta gama de violações dos direitos humanos, incluindo assassínios e mutilações, estupros e outras formas de violência sexual, desaparecimentos forçados, tortura e recrutamento forçado de crianças por grupos armados. "Isso agrava a violência inter-comunitária e crime organizado. E isso prejudica o nosso trabalho para a justiça social, o Estado de Direito e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio "


ONU abre escritório regional em São Domingos , no norte do país

A ONU abriu em 1 de Setembro de 2013, um escritório regional na vila de São Domingos , região de Cacheu , no norte do país, com vista a melhorar a sua capacidade para prestar assistência aos seus parceiros nacionais a nível regional . 

 "O desenvolvimento do escritório regional em São Domingos deve esforçar-se mais em alcançar maior assistência técnica e política da ONU para os parceiros nacionais e a sociedade civil através da proximidade de presença, para facilitar a sua apropriação nacional, as ações e compromissos", disse pela ocasião, em mensagem especial, o Representante Especial do Secretário- Geral para a Guiné-Bissau , José Ramos- Horta.


A mensagem foi apresentada pelo Representante Especial Adjunto, Gana Fofang, na
cerimónia de inauguração que foi presenciada por mais de uma centena de pessoas, incluindo o Governador regional com sede em Cacheu , o administrador do Sector de São Domingos , outras autoridades administrativas , representantes da juventude, mulheres, a população da região e funcionários da ONU .

"Espero que este escritório regional desempenhará um papel vital na coordenação das Nações Unidas , nacional e internacional, humano , recursos técnicos e financeiros para o reforço da capacidade e o empenho por parte das instituições locais sobre a boa governância, a segurança humana e a estabilidade política para que os objectivos nacionais de segurança , de paz e de desenvolvimento para todos sejam realizados nas regiões ", disse Ramos-Horta na sua mensagem .

Escritórios regionais para melhorar a implementação do mandato

São Domingos é um dos quatro escritórios regionais que o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau , (UNIOGBIS) , está estabelecendo em várias partes do país para reforçar a implementação do seu mandato. Dois escritórios pilotos já existem, uma na vila central de Mansoa e o outro, que está sendo actualizado, na cidade oriental de Bafatá. O outro escritório regional será em Buba, na região de Quínara, sul do país.

Os escritórios regionais irão facilitar a colaboração e a troca de informações entre as Nações Unidas, a sociedade civil, as instituições estatais e organismos internacionais com o objectivo de promoção e manutenção da segurança pública, normas de direitos humanos e a igualdade de género . deverão também monitorar, avaliar e relatar sobre questões da política, de segurança, situação dos direitos sócio- económico e humano nas áreas sob sua jurisdição.

O seu mandato inclui ainda a construção da confiança e o fortalecimento da governância local, a nível regional, através do aconselhamento, e dando apoio, a fim de melhorar o planeamento e melhorar os processos.

Levar a ONU mais perto das pessoas

O Governador de Cacheu, Fernando Abna, destacou o facto de que o estabelecimento do novo escritório da ONU na vila de São Domingos permitirá a que o Gabinete esteja mais perto da população, das autoridades tradicionais e administrativas da região. Ele adiantou que a presença da ONU na região contribuirá na melhoria das condições de vida, em particular em áreas como a da nutrição infantil.

Os representantes da população e das mulheres do sector destacaram os desafios da área, ao manifestar o seu apreço pelo estabelecimento do Escritório, onde todos os presentes tiveram a oportunidade de receber o quadro do Mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné Bissau (UNIOGBIS).

Eles não foram os únicos que demonstraram o seu apreço pelo estabelecimento do Escritório na sua vila: pois, logo no final da cerimónia oficial, um jovem grupo cultural da área tomou a iniciativa de saudar a presença da ONU na vila, apresentando uma série de danças típicas da área.

(in: ONU)

NEGÓCIOS... (Revisão & organização documental)



Depoimento de Apreensão e Relatório da Polícia Militar
Data do relatório : 22 de fevereiro de 2011
Reportagem Local : Quartel oficial militar , Bissau, Guiné-Bissau
COMUNICAÇÃO OFICIAL : Coronel Antula Intip ABILIO
DIRETOR DE NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO : República da Guiné-Bissau Passaporte Anexado
TESTEMUNHO OFFICER : Tenente Bedamone Ha TCHANDA
INCIDENTE RESUMO:
Em janeiro de 2011, o militar da República da Guiné-Bissau e um exportador licenciado Mr. Fidel Co solicitou a assistência de Investigações IPS e serviços de proteção , Inc. de Hollywood , Florida, EUA ( " IPS ") para transportar e arrumar um comprador para uma carga relatado para ser cerca de 170 quilos de barras de ouro não refinado dore e pó de ouro / Nuggets. a 170 kg de carga foi entregue à República da Guiné-Bissau em cerca de outubro de 2009 por uma Guiné- Conakry exportador licenciado Mr. Fidel Co para seu cliente Sr. Lázaro e um
grupo de famílias mineiras que operam no país da Guiné- Conakry . Mr. Fidel Co informou a IPS a carga tornou-se encalhado na Guiné-Bissau devido a uma compra e venda não operação no final de 2009 .
Mr. Gordon Lawton Llewellyn , presidente do IPS, chegou na Guiné-Bissau em 02 de fevereiro de 2011 para auxiliar na identificação , verificação e transporte para venda a um comprador comercial Istambul, Turquia da carga de 170 kg . Sr. Llewellyn fez inspeções preliminares o que parecia ser pó de ouro na posse do Sr. Lázaro e foi entregue documentos pelo Sr. Lázaro , representando a sua propriedade dos 170 quilos de ouro autorizado para a exportação. 

A pedido do Sr. Llewellyn , a Polícia Militar e os guardas dos Chefe do Estado Maior das Forças Armadas Guiné-Bissau concordaram em atuar como um agente de custódia para o ouro e documentos de transporte até à chegada de um jet charter a ser utilizado para o transporte do carga de Istambul e da Armada comprador finansal . Sr. Llewellyn e IPS foram solicitados por o Seiler , o Sr. Lázaro atrasar embarque por vários dias, devido ao fato de que o Sr. Lázaro
queria cheirava a pó de ouro para Doré barras para agilizar o refino e venda em Istambul. depois um adicional de cinco dias para esperar a operação de fundição Sr. Llewellyn exigiu uma inspeção das barras de fundidos . Sr. Lázaro apresentou cerca de 21 bares do que parecia ser fundido barras de ouro dore . Sr. Llewellyn observou impurezas evidentes no ouro fundido e forma inconsistente e formação dos bares inconsistentes com bar dore padrão. Senhor
Lázaro também apresentou um saco do que parecia ser pó de ouro que ele relatou que ele tinha foram incapazes de completar a operação de fundição em , devido a uma avaria na unidade de fundição .


Sr. Llewellyn solicitou , então, que as barras de dore e pó de ouro ser entregue imediatamente ao Forças Armadas para a custódia se o Sr. Lázaro queria o ouro transportado para Istambul para o refino e venda a Armada finansal . Sr. Lázaro concordou com a entrega de custódia na condição IPS que postar um vínculo com os militares de US $ 5.000. Sr. Llewellyn concordou em publicar o vínculo . em 22 de Fevereiro 2011 Llewellyn se reuniu com o Sr. Lázaro , o Sr. Fidel Co e da Polícia Militar fazer uma inspeção final da carga de ouro antes do transporte. Mr. Fidel Co concordou em acompanhar a carga com o Sr. Llewellyn e seu sócio e intérprete Sr. Jorge Ramos Istambul, Turquia, para refino final e liquidação da operação . 
 A nota da Polícia Militar neste relatório que o Sr. Lázaro, não o Sr. Fidel Co, estava em posse da carga para o período entre outubro de 2009 ea data da inspeção 22 de fevereiro de 2011 . Senhor Llewellyn desde 3 (três) caixas de transporte de metal com bloqueio duplo travas para as Forças Armadas Polícia para uso pelo Sr. Lázaro na embalagem o ouro para o transporte .
Em uma inspecção e pesagem da carga pelo Sr. Llewellyn em 22 de fevereiro de 2011, a carga deverá ser pesava cerca de 170 kg , na verdade, pesava pouco menos de
90 kg no peso total e foi representado pelo o que parecia ser de vinte e um (21)
dore de ouro em barras com peso de aproximadamente 29 kg e uma caixa de metal contendo o parecia ser pó de ouro pesando aproximadamente 58 kg . Devido à significativa disparidade no peso real para documentados peso Llewellyn solicitou a Polícia Militar descompactar e re- examinar a caixa contendo o pó e fazer mais perguntas do Sr. Lázaro para o local e validade do total de 170 kg de carga para embarque . A Polícia Militar apreenderam dois recipientes e documentação original na posse do Sr. Lázaro e preso o Sr. Lázaro para interrogatório.

Depois de questionar a Polícia Militar re- inspecionado o conteúdo de ambas as caixas e descobriu na caixa , contendo a caixa de pó que continha cerca de 10 quilogramas de que parecia ser pó de ouro / nuggets e cerca de 48 quilos de areia comum de jardim.
Sr. Lázaro foi preso e acusado de fraude. A carga foi apreendida e imediatamente tornou-se propriedade do militar Guiné-Bissau ao abrigo das regras de captura de criminoso propriedade.
A Guiné - Bissau Polícia Militar solicitou IPS para tomar posse
de ambas as barras e dore o que parece ser pó de ouro / pepitas pesando cerca de 37 a 39 quilogramas e que fazem um refinamento formal e ensaio oficial da carga , em nome da Guiné-Bissau Militar polícia como eles não têm acesso aos meios materiais necessários tanto para o teste , a refinação ou venda do ouro agora na sua posse e propriedade. A polícia militar tem oferecidoIPS o reembolso de despesas documentadas de entrega e transporte , dez por cento (10%) de o preço fixado para a venda do ouro pago no refino e ensaio final e , o valor de 3 (três ) quilos de ouro refinado em troca de sua serviços e assistência na identificação desta fraude e sua assistência na investigação e apreensão do Sr. Lázaro.

Este relatório oficialmente assinado e entregue à custódia do Sr. Llewellyn em 24 de fevereiro 2011.
/ 1 / lt -/ /)
Coronel Antula Intip ABILIO
comandante
Polícia Militar Guiné-Bissau
Tenente Bedamone Ha TCHANDA
duty Officer
Polícia Militar Guiné-Bissau
 



Investigações IPS e serviços de proteção, Inc.
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Hollywood, Florida
Telefone: (954) 920-9898 Fax: (954) 206-0986
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Relacao de conteudo da embalagem
Data de embalagem INSPEÇÃO: 28 de fevereiro de 2011
CARGO PAÍS DE ORIGEM EMITIDO POR: République de Guinée
No: 569-MGM/2009
NOME DO EXPORTADOR E VENDEDOR:
Polícia Militar Guiné-Bissau
Coronel Intip ABILIO, Comandante
Bairro de Plack-2
Guiné-Bissau Quartel Militar
Telefone: +245-646-8060 ext. 570.00.04
Email: intip2011@hotmail.com ou bidamoni@hotmail.com
NOME DE TRANSPORTE ASSESSOR DE SEGURANÇA:
MR. Gordon Lawton LLEWELLYN, PRESIDENTE
INVESTIGAÇÕES IPS e serviços de proteção, INC
LIC. NO. FL EUA B2800217
2231 Hollywood Blvd
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Telefone: +001-954-895-0233
Email: mntnsprngs@aol.com ou L@IPSSecurityUSA.com
Local de retirada:
Aeroporto de Guiné-Bissau
Courier Comercial DHL
Não. conhecimento aéreo de seguir em transporte
Metais para análise
DESCRIÇÃO:
Metais para testes que podem incluir ou ouro Dore Bares e poeira / Nuggets
2 | P a g e
Até 22 quilates
21 Dore Bares e poeira / Nuggets pesando 39 quilos +
Certificado de origem emitido PELA REPÚBLICA DA GUINÉ
NO. 569-MGM/2009
ASSINATURA DE AUTORIZAÇÃO: DR SEYDOU KEITA
Ref: 001257 MMMG/DNMG/DCQUAL/1110/2009
ARMADA acordo de code: ARLTD-GT-010-04
Para importação:
ISTAMBUL, TURQUIA
Por favor, informe: Mr Seref Taşkın
ARMADA finansal DANISMANLIK INSAAT Taahhut
SANAYI IC VE DIS TICARET LTD. STI.
Telefone +90-532-307-5393
Número de recipientes:
1 Metal Box Pesando 3,6 quilos e Índice de pesagem + 39 Kilos
Componentes 21 inclui barras de metal fundidos de vários tamanhos e uma
saco de pó / pepitas que pode conter ouro e outros metais.
ASSINATURA TRANSPORTER VERIFICAR EMBALAGENS E PESO:
________________________________________
Gordon Lawton LLEWELLYN
INVESTIGAÇÕES IPS e serviços de proteção, INC






 
Factura / fabrico PROFORMA COMERCIAL
Revisado Bissau 24 de fevereiro de 2011
Attn: ARMADA finansal DANISMANLIK INSAAT Taahhut SANAYI
Istambul, Turquia
___________________________________________________________
Data: 24 de fevereiro de 2011 Referência: ARLTD-GT-010-04
VENDEDOR GUINÉ-BISSAU POLÍCIA MILITAR
Coronel Intip ABILIO, Comandante
Barrio de Plack - 2
Guiné-Bissau Quartel Militar
Telefone +245-646-8060 ext. 570.00.04
Email: intip2011@hotmail.com
COMPRADOR ARMADA finansal DANISMANLIK INSAAT TAAHHAUT
SANAYI
TSA IPS INVESTIGAÇÕES E SERVIÇOS DE PROTEÇÃO, INC
Presidente: Gordon Lawton Llewellyn
___________________________________________________________
QUANTIDADE DESCRIÇÃO PREÇO UNITÁRIO TOTAL
+ 39 quilogramas ou PT lingot OURO EURO 20.000 780.000 EURO
22 quilates DORE BARES $ 26.400 / KILO $ 1029600 +
ORIGEM: GUINEEE
Nota: 20.000 Euros preço USD 1,32 = $ 26,400 por Kilo















domingo, 29 de setembro de 2013

Quarenta Anos Depois Porquê a Tutela ?

Já o dissemos várias vezes mas vale a pena repetir: A ÚNICA solução para a Guiné-Bissau sair do circulo vicioso em que se encontra, será através da Tutela das Nações Unidas.

 

Um grupo de Guineenses que decidisse pegar em armas para correr com aquele bando armado de analfabetos e políticos corruptos e ignorantes seria a solução mais digna para o Povo Guineense.
Mas essa solução não é realista. Os Guineenses que não concordam em serem «governados» por essas «crianças grandes» preferem a emigração ou não conseguindo emigrar aceitam a derrota e vão sobrevivendo até que a morte os liberte. Os mais «dinâmicos» acham que a solução é fazer parte do bando armado ou da «classe política» para partilhar o bolo. Uma outra solução existe!
A Guiné-Bissau é um país pequeno. Este facto pode ser e é uma enorme vantagem neste caso.
É verdade que se pode argumentar que a Organização Nações Unidas não existe.
Mas apesar de tudo, ELA existe. É a Organização Nações Unidas que decide o que é o Direito Internacional e tem meios financeiros, humanos, logísticos e militares para, aproveitando-se da nossa vantagem (um país pequeno), nos ajudar a libertar-nos do bando armado que nos mantém como refém e se dedica ao tráfico de droga.
Estamos convencidos, conhecendo as criaturas que fazem parte desse bando, que não será necessário utilizar a força militar. A simples ameaça bastará. Cobardes como eles são, não vão tardar a entregar-se. Claro, um contingente militar das Nações Unidas terá que estar presente na Guiné-Bissau.
As Nações Unidas podem e devem forçar esse bando de criminosos a desarmar-se e a ajudar-nos a construir Novas Forças de Segurança. A Guiné-Bissau não precisa de Forças Armadas.
A Organização Nações Unidas deve também escolher um país-membro para nos ajudar a construir um Estado.

A Guiné-Bissau tem muitos licenciados e muitos licenciados analfabetos que se deixaram corromper completamente. São os nossos «políticos». Uma licenciatura em direito ou outro curso não chega para construir e gerir o aparelho de um Estado. Precisamos pois da Tutela para nos ajudar a construir um Estado Independente.
O contrato de Tutela que o Movimento de Salvação Nacional de Guiné-Bissau quer negociar com as Nações Unidas tem DOIS objectivos:

Primeiro – Que a Organização Nações Unidas nos ajude a correr com o bando armado de traficantes da Guiné-Bissau. Nenhuma solução é possível para a Guiné-Bissau sem executar esta condição.

Segundo – Que a Organização Nações Unidas designe um país nórdico membro das Nações Unidas – (Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca) para nos ajudar a construir um Estado. Guineenses que não se deixaram corromper nesses anos de corrupção generalizada serão chamados a participar nessa tarefa.
O País que será encarregue da Tutela terá a responsabilidade de formar, educar, instruir. Na Guiné-Bissau uma NOVA geração para daqui a vinte ou trinta anos assumir a responsabilidade da nossa terra.
Jovens Guineenses serão então preparados para governar um dia.
Essa solução é humilhante mas é a única que salvará vidas e a nossa terra.

Se a Guiné-Bissau for bem administrada como será se ela estiver sob a tutela de um país nórdico, ela será capaz, com os seus recursos, de alimentar, educar as suas filhas e os seus filhos, mas também de pagar a sua Tutela. Através da Tutela, a Guiné-Bissau não precisará de ajuda financeira da «comunidade internacional», também conhecida em português como esmola.
Um povo que vive de esmolas é um povo SEM DIGNIDADE.

...... 29/Set. 2013 - Azibo Berta
(in: semana)

BANCADA DI VOZ DI POVO






Ai meu deus! até onde vamos chegar! Até quando o povo vai pôr fim esta lacra!! Quando vamos remar numa só direcção! Porque merecemos este castigo? O é porque somos tolerantes, ou somos covardes?


Viver com "os olhos vendados" até saber as letras

Teresa N'Tomba, 40 anos, vivia com "os olhos vendados" até que a escola para adultos lhe mostrou o mundo, explicou a guineense à Lusa, relatando como a vida mudou depois de aprender a ler.
A maioria das mulheres da Guiné-Bissau entre os 15 e os 24 anos é analfabeta: os únicos dados disponíveis sobre alfabetização no país dizem respeito àquela faixa da população e indicam que apenas 40 por cento consegue perceber as letras.
Para atacar o problema, o Ministério da Educação alfabetizou cerca de 4000 adultos em 2012, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) através de financiamento do governo do Japão.
A implementação do programa arrancou em 2010 com suporte técnico do governo cubano, funciona em 60 pontos do país e estima-se que este ano consiga abraçar outros 5000 adultos.
Teresa, com seis filhos, foi uma das mulheres na aldeia de Lendem que aprendeu a ler e a escrever: ela e as colegas falaram à Lusa em crioulo, tal como fazem no dia-a-dia, mas seja em que língua for, as letras deixaram de ser desconhecidas.
"Muitos homens pensavam que nós só servíamos para estar casa", queixa-se Nita Sanha, 35 anos, mãe de três filhos e outra frequentadora das aulas, sendo hoje um exemplo de que o alfabeto é ferramenta para ajudar à igualdade de géneros.
Agora diz-se disposta a trabalhar "em tudo, num gabinete, como enfermeira ou como jornalista", refere, sem medo de entrar em domínios por tradição reservados aos homens.

(foto web)

Augusta Fula, 28 anos, também ganhou novos horizontes, porque já sabe "ler comunicados", mas com quatro filhos em casa prefere gabar-se de já conseguir distinguir "quando têm nota positiva ou negativa na escola".
Para além de ajudarem as famílias a vencer novos desafios, estas mulheres acreditam que são também uma mais-valia para as comunidades onde vivem, como seja, no acesso a serviços de saúde e prescrição de medicamentos.
"Antes, quando os médicos escreviam uma receita, não sabíamos nada, mas hoje conseguimos ler e ter um lugar na sociedade", referiu Isabel N'Coq Imbali, 39 anos, mãe de cinco filhos.
Todas têm um pedido em comum: querem que o UNICEF continue com o projecto, porque os maridos "também não sabem ler, mas têm vergonha de estar na mesma classe da mulher", conta Augusta Fula.
Ou seja, encontrar nestas turmas um homem como Tóbana Tchenque, 40 anos, pai de seis filhos, é uma excepção, mas ele dá graças por ter acompanhado as mulheres.
"Agora quero continuar", contou o lavrador à agência Lusa, reconhecendo que aquilo que conquistou o ajuda muito: "no mercado eu não conseguia falar com ninguém" e no hospital "quando o médico começava a escrever, ficava com medo", atitudes que mudaram depois de perceber os papéis com que é confrontado.
Nestas acções de alfabetização, aprender a usar o abecedário leva três meses, com aulas de duas horas, de segunda a sexta, explica Braima Indjai, representante do departamento de alfabetização do Ministério da Educação.
Depois, seguem-se outros dois níveis de aperfeiçoamento, igualmente divididos por diferentes trimestres cada.
Mas a principal preocupação reside agora em criar formas de alfabetização funcional, ou seja, em que é dado emprego a quem aprende a ler e a escrever, para que "não esqueçam tudo, passados três ou quatro meses em casa".
Em Lendem, as mães prometem praticar um pouco todos os dias, que mais não seja, com os filhos, que são hoje mais encorajados a trazer boas notas da escola.

 (Luís Fonseca (texto, vídeo e fotos), da agência Lusa)

Info de MSF (Médicos Sem Fronteiras)


Até pode ser que eu esteja "cego", mas não consigo descortinar uma só palavra escrita sobre o assunto por pessoas ligadas ao hospital em Bissau. 

Salvo muito amor e muita fé, conquanto toda a desgraça fique silenciada, e escondida aos olhos do mundo.

Negócios, são negócios para todos os gostos (2)


 Manifesto contractual de carga

Código de referencia do acordo da Armada – ARLTD GT-010-0

Onde: O vendedor, sob completa autoridade e responsabilidade, declara que é o dono da mercadoria e que tem autoridade relevante para vender a comodidade a sua descrição, sob a forma de Lingotes/ Pepitas de ouro que terão sido adquiridas com fundos nao ligados a comercio ou actividades ilícitas, continuando a garantir que possui meios de exportar as comodidades acima referidas por correio.
Onde: O comprador deseja adquirir os lingotes/pepitas de Ouro pertencentes ao vendedor sob os seguintes termos e condições.
Onde: O transportador deseja despachar a comodidadepor correio comercial para destino designado pelo comprador segundo os termos e condições deste acordo.
Consequentemente: por mutuo consentimento de ambas as partes e de acordo com os termos e condições aqui contidas, as partes envolvidas acordaram o seguinte:
1.Especificações e quantidade da comodidade
A) Comodidade Ouro Aluvial/ Aurum Utallum (AU)
B) Formato Barras de ouro e/ou pepitas/ ouro em po
C) Pureza 92% (noventa e dois por cento)
D) Finesse 22 quilates
E) Ensaio O ensaio final sera levado a cabo numa refinaria a ser designada pelo comprador, em Instanbul, Turquia e o resultado sera aceite por ambas as partes. (comprador e vendedor)
F) Origem Guiné
G) Despacho A ser executado em caixas de despacho ou qualquer outro metodo de empacotamento usado nesta industria.
H) Quantidade Aproximadamente 39kg
J) Preco 20.000€ por Kg baseado numa grau de pureza de 99.99%. Se o preco fixocair abaixo dos $1.000.00 por onca durante este acordo, o Comprador tera o direitode requerer um novo preco.
Nota: 20.000€ = USD 1.32= $26.400 por kg X 39Kg= $1.029.600 + total
K) Destino Istanbul, Turquia
L) Duracao do contracto limitado a este contracto
2. Termos de entrega:
2.1 O Vendedor entregara a Comodidade a Autoridade reguladora de transporte do pais de origem.
2.2 O Vendedor tera que pagar os encargos relativos a impostos, alfandegas entre outros custos de acordo com os valores do pais de origem.
2.3 O transportador sera responsavel pelo transporte da Comodidade do pais de origem ate ao destino de entrega ( Refinaria designada pelo comprador- ponto de entrega)
2.4 O Comprador ou a entidade designada como tal pagara todos os encargos, incluindo o transporte do ouro do aeroporto/ alfandega ate ao ponto de entrega (Refinaria- como estipulado no pais importador)
2.5 O Comprador ou a entidade estipulada como tal sera responsavel por todos os encargos relativos a operacao da refinaria. A Comodidade sera depositada na conta do Vendedor na refinaria e, depois do ouro/pepitas terem sido refinados e marcados, o Vendedor devera vender a Comodidadeao preco acordado pelo comprador nos termos do contrato vigente. O vendedor sera informado pelo Comprador ou entidade designada como tal via fax ou e-mailda data em que a Comodidadetera sido refinada.

(foto da web)