O Parlamento da Guiné-Bissau rejeitou hoje a proposta de lei de amnistia para os autores do golpe de estado de abril de 2012, após uma discussão de mais de quatro horas, anunciou o presidente do hemiciclo, Sori Djaló.
Segundo Djaló, a lei de amnistia, proposta pelo governo
de transição, não passou porque não obteve maioria absoluta, tal como
recomenda o regimento do parlamento - que requer que projetos como o de
uma amnistia tenham maioria absoluta no universo total de 100 deputados
da Assembleia Nacional Popular, para serem aprovados.
Ou seja, segundo explicou, dos 72 deputados na sala, 40
votaram a favor da proposta de lei, 25 contra e sete abstiveram-se, mas
a lei precisava de 51 votos, tendo em conta o total de 100 deputados.
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