Os estudantes de várias Escolas Superiores da Guiné-Bissau anunciaram esta quarta-feira, 7 de Maio, o fim do período de protestos nas vias públicas e das marchas contra o Governo de Rui Barros e o Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.
Em causa está a suspensão das aulas nestes estabelecimentos de ensino devido às greves dos professores que neles leccionam. A situação provocou, nos últimos dias, marchas em frente ao Palácio Presidencial e em frente à sede do Governo, onde o movimento reivindicou o regresso às aulas.
O grupo chegou mesmo a ser recebido no início da semana pelo Chefe do Gabinete do Presidente de transição, Armando Porcel, a quem manifestaram o desejo de ver retomadas as aulas.
Tanto o Chefe do Governo, Rui Barros, como o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, nunca se pronunciaram acerca desta situação, apesar de no final de Dezembro os sindicatos terem assinado um acordo com o Executivo, no Palácio da República, em que este se comprometeu a pagar os salários em atraso dos professores, em parceria com o Banco Mundial.
Os alunos que estiveram em protesto pertencem à Escola Superior de Educação Unidade Escolar Tchico Te, Escola 17 de Fevereiro, Escola Nacional de Educação Física e Desportos e à Escola Amílcar Cabral em Bolama.
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