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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ébola determinante na suspensão do reinício da operação da TAP ?

A suspensão do recomeço da operação da TAP para Bissau (AM884), terá sido, de facto, determinada por factores relacionados com o ébola.


Às autoridades guineenses não foi, até agora, prestada qualquer explicação formal precisa – razão pela qual o conselho de Ministros instruiu o secretário de Estado dos Transportes e comunicações a convocar o embaixador de Portugal para obter um esclarecimento.

A inesperada decisão, anunciada pela TAP, mas sem apontar um motivo explícito, provocou deu azo a reacções locais de notória decepção. Apenas o reconhecimento da existência em toda a Europa e nos EUA de um clima de “psicose informativa” em relação ao ébola, evitou que ao caso fosse atribuída gravidade extrema; há a percepção de que os governos e instituições ocidentais estão condicionados pela actual reacção ao ébola, evitou realidade.

Na Guiné-Bissau não foi até ao presente diagnosticado nenhum caso de ébola, mas a sua vizinhança com países afectados. República da Guiné, Libéria e Serra Leoa, parece ser vista como factor “altamente potenciador” de um alastramento.

O DG de Saúde português Francisco George, que entretanto efectuou uma visita a Bissau, terá recentemente considerado a Guiné-Bissau como foco potencial de uma eventual “entrada” do vírus a Portugal: o reinício dos voos da TAP tenderia a exponenciar tal risco, conforme se deduz que terá sido considerado com bases em informações competentes sobre o assunto. 

A companhia nunca deixou de voar para outros destinos na região, Dacar, Bamako e Accra, razão pela qual a medida também não foi compreendida pelas autoridades. No aeroporto de Bissau foi em todos os aspectos do seu funcionamento considerado “em condições” por uma equipa técnica da TAP que na primeira semana de Out. procedeu a verificações diversas. Os TACV estudam a possibilidade de retomar a sua antiga operação para Bissau. O objectivo seria o de captar tráfego a reencaminhar depois para Portugal e Europa nos seus próprios voos. A Royal Air Maroc é presentemente a única companhia a voar para Bissau.





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