A conferência é promovida pela Confederação Empresarial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (CE-PALOP) e decorre à margem da sessão extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que decorre em simultâneo na capital guineense.
"A conferência de Bissau será a primeira de um ciclo que percorrerá anualmente os países membros da CE-PALOP", refere a organização em comunicado.
A Guiné-Bissau realizou este ano eleições que puseram fim a um período de transição política iniciado com um golpe de Estado em abril de 2012.
Os novos órgãos de soberania reataram as relações com o exterior e preparam agora vários documentos de planificação, alguns dos quais vão estar em análise na conferência.
Entre eles, destaque para os instrumentos "Para um Plano Estratégico para a Guiné-Bissau", assim como "Uma estratégia de competitividade" para o país.
No segundo dia haverá apresentações sectoriais dedicadas às áreas das infraestruturas, energia, turismo, transportes, comunicações, agricultura, pescas, minérios e materiais de construção.
Está prevista a participação de Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro guineense, Geraldo Martins, ministro da Economia e Finanças, Paulo Gomes, ex-candidato presidencial e consultor do governo e também de José Brito, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde.
O líder da CE-PALOP, Francisco Viana, foi recebido em Agosto pelo presidente da Guine-Bissau, José Mário Vaz.
Na altura, Viana apontou como objectivo da confederação fazer da Guiné-Bissau "uma plataforma" de negócios dos restantes países lusófonos para a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) com "projetos concretos".
Viana apontou a capacitação de quadros e os projectos de infraestruturação na Guiné-Bissau, nomeadamente a construção de estradas e pontes, como alicerces para a ambicionada plataforma de negócios.
"Se estivermos a falar numa perspectiva regional, os primeiros projectos seriam as infraestruturas. Há que avançar com estradas, pontes, e sem dúvida nenhuma, com a capacitação das associações empresariais e dos próprios empresários", notou Francisco Viana.
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