A Assembleia geral elegeu na terça-feira (21) 15 novos países para actuarem no Conselho de Direitos Humanos da ONU por um período de três anos a partir de 1º de janeiro de 2015.
Em uma rodada de votação secreta na sede da ONU em Nova York, a Assembleia elegeu Albânia, Bangladesh, El Salvador, Gana, Letônia, Países Baixos, Nigéria, Paraguai, Portugal e Catar.
Já Bolívia, Botsuana, Congo, Índia e Indonésia, cujos termos deveriam expirar no final deste ano, foram reeleitos. Estão de saída Áustria, Benin, Burkina Faso, Chile, Costa Rica, República Tcheca, Kuwait, Filipinas, Peru e Romênia.
Os membros do Conselho têm um mandato de três anos e não são elegíveis para reeleição imediata após cumprirem dois mandatos consecutivos.
A distribuição das cadeiras para as eleições se deu da seguinte forma: quatro cadeiras atribuídas ao grupo dos estados Africanos, quatro para o grupo Ásia-Pacífico, dois para o Leste Europeu, três para a América Latina e Caribe e dois para a Europa Ocidental e outros países.
Criado pela Assembleia Geral em 2006, o Conselho de Direitos Humanos, composto por 47 membros, é um órgão intergovernamental no sistema da ONU responsável por fortalecer a promoção e a protecção dos direitos humanos em todo o mundo, além de auxiliar na resolução de situações de violações dos direitos humanos e fazer recomendações sobre eles.
Todos os seus membros são eleitos pela Assembleia Geral da ONU, e discutem todas as questões e situações temáticas de direitos humanos que exigem a sua atenção em reuniões realizadas no escritório da ONU em Genebra. Os 15 eleitos esta semana se juntarão aos outros 32 que ainda continuam no Conselho.
Brasil, Argentina, Alemanha, Irlanda, Japão, Paquistão, Coreia do Sul, Serra Leoa, Estados Unidos, Venezuela, Emirados Árabes, Etiópia, Costa do Marfim, Estônia, Quênia, Cazaquistão, Montenegro e Gabão permanecem até o fim de 2015.
Já Argélia, China, Cuba, França, Maldivas, México, Marrocos, Namíbia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Reino Unido, Vietnã e Macedônia permanecem até 2016.
(Um delegado deposita a cédula do seu país na urna para a eleição dos novos membros do Conselho de Direitos Humanos. Foto: ONU/Evan Schneider) |
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