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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Portuguesas ganham prémio com projecto de abrigos para refugiados sírios

Ângela Pinto, Joana Lacerda e Carla Pereira. São três jovens arquitectas portuguesas que venceram, esta quinta-feira, um concurso internacional com um projecto de abrigos para refugiados na Síria.


O projecto foi o trabalho final de um curso promovido pela Open Online Academy, dedicado a abrigos em locais de emergência.

As três amigas, que se formaram em Arquitectura na Universidade Lusíada, no Porto, decidiram tirar o curso e dedicar-se à criação de um abrigo para refugiados na Síria.

“Estamos as três desempregadas e decidimos fazer este curso, pois a temática de uma arquitectura social e mais humana interessa-nos bastante”, explicou Ângela Pinto à agência Lusa.

Joana Lacerda contou, por seu turno, que “tudo foi feito com muita entrega, muita alma”, com a vantagem de as três profissionais terem “as mesmas convicções”.

“Claro que houve bastante pesquisa, para entender as necessidades específicas destes locais, mas, acima de tudo ,foi a coerência e equilíbrio que tínhamos as três, pelo que as coisas surgiram naturalmente", sublinhou.

Os maiores desafios do projecto foram o orçamento limitado, que não podia ultrapassar os mil dólares (cerca de 780 euros) por abrigo, e a obrigatoriedade de que a instalação fosse o mais “adaptável possível”, tanto em relação ao número de pessoas que o pode utilizar como na forma de enfrentar o clima.

Outra particularidade do projecto é a personalização do exterior, através da utilização de materiais reutilizáveis encontrados no local.

“Sentimos que estas pessoas também precisam de novos estímulos e daí que tenhamos pensado que poderiam revestir a fachada da forma que mais se identificasse com elas", explicou Joana Lacerda

A sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, foi o local escolhido para expor o trabalho das premiadas, em Dezembro. A eventual construção do projecto, caso se consiga reunir financiamento de organizações não governamentais, também faz parte do prémio. Se tal acontecer, será “o momento mais alto” da ideia, disse Ângela Pinto.

(O projecto vai estar exposto na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque)

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