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quinta-feira, 12 de março de 2015

Governo realiza 1.ª Conferencia Nacional sobre telecomunicações

Com o objectivo de identificar os principais pontos de estrangulamento das duas empresas de telecomunicações Estatais da Guiné-Bissau, a Guiné-Telecom e a Guiné-Tel, o Governo guineense, através da Secretaria de Estado dos Transportes, organiza a 1.ª Conferencia Nacional sobre Telecomunicações.


A iniciativa está marcada para entre 16 e 18 de Março e contará com a participação de empresas estrangeiras interessadas, assim como dos representantes de diferentes órgãos de soberania nacional.

Em exclusivo à PNN, Eunice Queta Esteves, Presidente da Comissão de Gestão e Reestruturação das duas empresas, a Guiné-Telecom e a Guiné-Tel, disse haver a necessidade de participação de toda a sociedade assim como dos representantes de diferentes instituições ligadas às telecomunicações, de forma a dar a estas empresas os seus valores no domínio das telecomunicações na Guiné-Bissau.

Por outro lado, a responsável informou que estas empresas já se encontram nas suas fases de finalização de reestruturação, que teve início em 2010, tendo informado que o encontro de Bissau vai ser aproveitado para anunciar as outras empresas estrangeiras.

«Vamos aproveitar para os potenciais parceiros interessados no domínio das telecomunicações, para nos informarem sobre o que pensam destas empresas na Guiné-Bissau, tendo em conta várias intenções anteriormente manifestadas por estas empresas», referiu.

Sobre as paralisações nos últimos anos da Guiné-Telecom e da Guiné-Tel, Queta Esteves anunciou para breve a retoma dos serviços junto dos seus clientes.

«Queremos isto para breve porque temos muitos técnicos que vamos chamar para, em conjunto, opinarem sobre os moldes de funcionamento da empresa.

Neste sentido, avançou que num futuro próximo os trabalhos das duas empresas vão ser separados, tendo informado que a intenção é que a Guiné-Telecom seja gestora de infra-estruturas e transformada num consórcio onde outras partes vão entrar para gerir a questão dos cabos submarinos e fibra óptica.

«Queremos continuar a usar o nome da Guiné-Telecom porque é um nome histórico nas nossas telecomunicações, que vai passar vender os serviços a outras empresas», referiu.
Em relação à Guiné-Tel, informou que a empresa precisa de parceiros na compra das suas acções, como forma de poder relançar a organização.

«Uma sugestão dos nossos técnicos é que esta empresa, Guiné-Tel, deixe de ser apenas virada para serviços móveis, mas que seja alargado o seu serviço, tal como a Internet, serviços fixos, televisão por cabo e serviço de valores acrescentados, como acontece nos outros países do mundo», informou.

Segundo dados consultados, num inquérito levado a cabo por estas empresas entre Novembro e Dezembro, em Bissau, Mansoa, Canchungo, Gabu e Bafatá, mais de 85% da população inquirida opinou negativamente sobre a paragem da Guiné-Tel e Guiné-Telecom, achando que é mau para o país pois a Guiné-Bissau deve ter a sua empresa de telecomunicações.

Paralelamente mais de 92% acha que o Governo deve fazer tudo para relançar as duas empresas, pois a nossa soberania está em causa e o vazio deixado pelas duas organizações é prejudicial para o mercado e para a concorrência.

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