Sete armazéns foram consumidos pelas chamas, esta madrugada, no mercado do Bandim, o principal local de comércio de Bissau, capital da Guiné-Bissau.
Aliu Seidi, presidente da associação de comerciantes daquele mercado, fala de uma tragédia «incalculável» e suspeita que o fogo «é de origem criminosa», já que naquela zona do mercado do Bandim não há corrente eléctrica e na altura em que o incêndio deflagrou não havia ninguém no mercado tirando os guardas, «que estavam a dormir».
Um comerciante, avisado pelos moradores, ainda tentou chamar os bombeiros mas estes só chegaram ao local do incêndio mais de uma hora, acusou.
«Quando cá chegaram não havia nada a fazer», disse Alfa Umaru Bá, que por alto, afirma ter perdido 70 milhões de francos CFA em mercadorias.
O presidente dos comerciantes do mercado do Bandim pede medidas urgentes por parte do governo para fazer face à falta de segurança.
Para terça-feira está marcada uma reunião entre todos os comerciantes do Bandim para analisar as medidas a propor ao executivo, mas para já Aliu Seidi mandou encerrar o mercado «em sinal de solidariedade» para com os colegas afectados e de «protesto por falta de segurança».
Na semana passada um outro incêndio também considerado de origem duvidosa consumiu dois armazéns no mesmo mercado.
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