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Joseph Pulitzer

quarta-feira, 4 de março de 2015

Processo de registo de armas de fogo

O Governo guineense, através do Estado Maior General das Forcas Armadas, anunciou o início do registo de todas as armas de guerra que até agora não foram assinaladas pelo Estado guineense.

Em comunicado que a PNN consultou, o Chefe da Divisão de Armamento e Técnicas, Leonardo de Carvalho, informou que a medida é abrangente a todos os militares no activo, na reserva, filhos e familiares de falecidos combatentes da liberdade da pátria e a população em geral.

Com o término do registo destas armas marcado para 31 de Março, a Divisão de Armamento e Técnicas do Estado Maior General das Forças Armadas informou ainda que os trabalhos são extensivos a todas as regiões do interior da Guiné-Bissau, com o mesmo período de validade do trabalho de registo de armas de guerra em mãos alheias.

«Comunicamos a todos que este trabalho é extensivo a todas as regiões, sectores e secções, onde os registos devem ser efectuados nos Comandos das Zonas Militares ou ainda nas unidades militares mais próximas», lê-se no comunicado.

O documento termina com um aviso sobre o não cumprimento destas orientações do Governo através da Divisão de Armamento e Técnicas, dizendo que os infractores serão responsabilizados pelas consequências.

«A divisão avisa que quem não cumprir as decisões do Estado Maior General das Forças Armadas será responsabilizado judicialmente e assumirá todas as consequências previstas nas leis em vigor na Guiné-Bissau», referiu.

Este registo acontece numa altura em que estão a circular muitas armas nas mãos de pessoas alheias e fora do controlo do Governo, que em muitas das situações são utilizadas em assaltos e roubos de gado bovino.
 

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